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Vacinação contra influenza deve imunizar 16 mil pessoas do Sistema Penitenciário
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Do total, são 13,5 mil recuperandos e 2,5 mil servidores prisionais que estão mais expostos ao risco de contrair a infecção
Ao longo da 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, 16 mil pessoas do Sistema Penitenciário de Mato Grosso devem ser imunizadas. Do total, são 13,5 mil recuperandos e 2,5 mil servidores prisionais. Só na Capital, estima-se a aplicação, até o dia 10 de maio, de 5,1 mil doses de vacina, sendo 4,4 mil doses destinadas à população privada de liberdade e 700 direcionadas a servidores.
A Diretoria de Saúde do Sistema Penitenciário iniciou a campanha nas unidades prisionais de Cuiabá na última terça-feira (30.04). Nacionalmente, a iniciativa começou no dia 15 de abril, com previsão de encerramento em 31 de maio.
Os privados de liberdade e servidores do Sistema Penitenciário foram eleitos como grupos de risco pelo Ministério da Saúde devido à vulnerabilidade à doença, uma vez que pessoas que vivem em ambientes aglomerados estão expostas ao maior risco de contrair a infecção.
“A vacinação ocorre todo o ano, próximo ao mês de maio, antecedendo ao período de frio, que é o de maior probabilidade do desenvolvimento da doença. O objetivo é prevenir a gripe e a propagação da doença no sistema penitenciário”, afirma o diretor de saúde do Sistema Penitenciário, Hozano Delgado.
As doses ofertadas pela rede pública de saúde são trivalentes, ou seja, protegem contra três subtipos do vírus influenza. Em 2019, a vacina protegerá contra os vírus H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Victória. A versão tetravalente, comercializada na rede privada, protege contra os mesmos vírus mencionados, estendendo também a imunização contra o vírus influenza tipo B Yamagata.
Anualmente, a composição das vacinas é atualizada, baseada nas mutações constantes do vírus influenza e nos subtipos com maior probabilidade de circular no país nos próximos meses. É importante a vacinação periódica, principalmente dos grupos de risco, pois não se trata da mesma vacina de um ano para o outro.
Todas as pessoas incluídas nos grupos de risco devem tomar a vacina, exceto aqueles que apresentem reações alérgicas graves a ovo (parte do processo de fabricação do imunobiológico). Devem postergar a aplicação da vacina aqueles que apresentem febre, pois se trata de uma possível reação vacinal, assim como a dor no local da aplicação, comumente observada.
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