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Oposição critica ‘Estado mínimo”, contesta dívidas de Taques e afirma que Mendes fala de crise em monólogo

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Santos, deputado tucano que tem sido crítico do governo

A visita que o governador Mauro Mendes (DEM) fez aos poderes explanando o quadro financeiro do Estado nos últimos quinze anos, não agradou à  oposição. “Foi um monólogo. Não tivemos tempo suficiente para debater os números que ele apresenta. Eu disse a ele de uma surpresa desagradável, que ele não sabe ainda, que o governo Mauro Mendes Ferreira já está fazendo déficit na saúde. E ele admitiu depois que trocamos informações”, disse o deputado Wilson Santos (PSDB), em plenário.

-“Disse a ele que não são R$ 607 milhões que ele afirma que herdou de restos a pagar na saúde, que há controvérsia nesse número e que o valor deve ser de aproximadamente 400 milhões de reais. Estou atrás de documentos para provarmos isso. Se o valor está em 607 milhões, quer dizer que o governador já fez mais de 200 milhões de gastos”, afirmou o deputado.

“Que tipo de governo e pra que veio Mauro Mendes Ferreira? Esses primeiros cem dias de gestão não são suficientes para que tenhamos um diagnóstico preciso, mas dá para sentir que primeiro ele quer o Estado mínimo, o que nós somos contra. Nós queremos um Estado necessário, não um Estado gigantesco, um verdadeiro elefante desossado, claro que não. Ninguém quer, mas nós queremos o Estado necessário”.

Conforme Wilson Santos, o governo não paga o 13º salário, mas paga “milhões e milhões para os empreiteiros. É só acessar o Fiplan que fica sabendo todo dia. Os empreiteiros estão recebendo em dia em Mato Grosso e ele (governador) reforçou isso na sua vinda aqui na Assembleia. E os servidores (?)”, questionou o deputado.  “Aquele que recebeu 13º salário em janeiro de 2018, no mês que fazia aniversário, vai receber agora quando, em janeiro de 2019, 23 meses depois?. Isso não tem relevância na gestão? No Estado mínimo não, no Estado necessário sim”, afirmou.

Wilson Santos disse que o governador também criticou o trabalho da CPI da Sonegação. “Ele criticou o trabalho da CPI, dizendo que já está fazendo, que tomou as providências, quis dizer isso, que o empresário não quer um ambiente tumultuado. O empresário não quer, governador Ferreira é um ambiente o governo peça propina, o empresário não quer vir para um Estado onde ele é extorquido. O empresário quer um ambiente limpo, onde ele saiba que não vai ter que dar nem um por cento para ninguém”. Para Santos, o empresário “quer um ambiente limpo, oxigenado, higiênico do ponto de vista da ética, da disputa, da concorrência leal, transparente. Esse é o papel que a CPI quer fazer”

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