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Mauro lamenta déficit, mas prevê que contas do Estado estarão equilibradas até o final do ano

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Governador lembra que a arrecadação ainda não é suficiente para equilibrar as finanças

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou ao Portal Odocumento que a receita e despesa em Mato Grosso estará totalmente equilibrada até dezembro deste ano. “Nós estamos fazendo um freio de arrumação. Eu acredito, se tudo correr bem, que nós tenhamos aí, já no início de 2020, um Estado equilibrado”, disse Mendes.

Conforme o governador, o déficit no caixa do Estado é muito grande. “O que arrecada não paga as despesas do mês. E isso vem ocorrendo há muitos anos. Desde 2009 o Estado gasta mais do que arrecada”, explicou.

Só para citar seu mandato, Mendes disse que em março faltou R$ 160 milhões no caixa do Estado, em fevereiro, R$ 118 milhões, e em março, R$ 60 milhões. “Nesses três meses já dá para perceber que está havendo aí uma diminuição do déficit”, observou.

O governador adiantou que somente na saúde e na educação são mais de 300 obras paralisadas. “Temos hoje mais de 300 obras paradas só na saúde e na educação em Mato Grosso. 334 para ser mais preciso. Nós estamos dando ordem de reinício neste momento para 114 obras. E temos a garantia do recurso para que a obra tenha começo e fim.

Questionado sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), se já existe uma decisão do governo pela não conclusão da obra, Mendes foi taxativo. “Não. De maneira alguma. Eu sempre digo que tudo são possibilidades. É possível concluir, é possível não concluir. Hoje o Estado de Mato Grosso precisaria ter em caixa, ou uma fonte de recurso, de financiamento, de R$ 1 bilhão para concluir o VLT”, disse.

Não bastasse o dinheiro em caixa, segundo Mendes, o VLT, em funcionamento, originaria um prejuízo anual de R$ 60 a 80 milhões. “O VLT, funcionando com a tarifa proposta, de R$ 4,00, daria um prejuízo muito grande anualmente. Como o Estado não tem esse R$ 1 bilhão, estamos estudando alternativas que nós teríamos”, afirmou, acrescentando que pediu um ano para dar uma solução ao problema.

“Se encontrarmos um modelo que não dê todo ano esse déficit, esse prejuízo, porque um estado que não tem dinheiro hoje para comprar remédio, não tem dinheiro para pagar combustível das suas viaturas, que não paga seus salários em dia, como vai arrumar R$ 1 bilhão para o VLT”, questionou o governador.

 

 

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