Política MT
Alvo de operação, empresário tem pedido negado por ministro do STJ e segue preso em Cuiabá
O empresário Eder Pinheiro, proprietário da Verde Transportes, teve um pedido de reconsideração negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Olindo Menezes, nesta segunda-feira (2). O ministro citou que a defesa do empresário perdeu o prazo para apresentar o pedido. O advogado do empresário alegou que a prisão é ilegal por estar integralmente embasada em um acordo de delação premiada.
Alvo da 3ª fase da “Operação Rota Final”, deflagrada no dia 14 maio, Pinheiro se entregou à Justiça no dia 25 de julho, após passar mais de dois meses foragido. Ele encontra-se preso em uma cela especial no Centro de Custódia da Capital (CCC), pois possui ensino superior.
Eder Pinheiro é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como líder da quadrilha de empresários teriam se juntado a servidores públicos para impedir a licitação do setor de transporte público intermunicipal promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT).
Na semana passada, Eder Pinheiro foi denunciado junto a outras 18 pessoas pelo Ministério Público Estadual (MPE) por crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, impedimento e perturbação à licitação, afastamento de licitantes e crime contra a economia popular.
Investigação
A investigação que começou na Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública deflagrou, ainda em 2018, a primeira fase da “Operação Rota Final”. Em meados de 2019, o inquérito foi encaminhado, com autorização do TJMT, ao MP, onde foi dada sequência às investigações pelo Gaeco com supervisão do Naco Criminal.
A segunda fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2020 e a terceira em maio deste ano. O esquema criminoso revelado no inquérito policial reuniu 54 volumes de elementos de prova e foi presidido pelos delegados da Polícia Civil, Marcelo Martins Torhacs e Márcio Veras, que atuam no Gaeco.
As investigações demonstraram a existência de uma organização criminosa, liderada por Eder Pinheiro.
Foram denunciados:
Éder Augusto Pinheiro
Max Willian de Barros Lima
Júlio César Sales de Lima
Wagner Ávila do Nascimento
José Eduardo Pena
Adriano Medeiros Barbosa
Dilmar Dal Bosco
Pedro Inácio Wiegert (ex-deputado Pedro Satélite)
Andrigo Gaspar Wiegert
Glauciane Vargas Wiegert
Silval da Cunha Barbosa
Francisco Gomes de Andrade Lima Filho
Francisco Gomes de Andrade Lima Neto (ex-procurador Chico Lima)
Carla Maria Vieira de Andrade Lima
Luís Arnaldo Faria de Mello
Idmar Favaretto
Marcos Antônio Pereira
Alessandra Paiva Pinheiro
Cristiane Cordeiro Leite Geraldino
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