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Economia

Sobram vagas: Mato Grosso é destaque nacional pelo baixo desemprego

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No ranking nacional, Mato Grosso se posiciona atrás somente de Rondônia

Em Mato Grosso, há mais pessoas empregadas do que em busca de uma colocação no mercado de trabalho. O estado registrou a menor taxa de desocupação em toda a sua série e ganhou destaque nacionalmente por ter o segundo menor número de pessoas na força de trabalho desempregadas.

Somam 1,9 milhão de trabalhadores na ativa e somente 45 mil sem emprego. Ou seja, apenas 2,3% da população está desocupada, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

No ranking nacional, Mato Grosso se posiciona atrás somente de Rondônia (2,1%). “Mais uma vez nos destacamos nacionalmente com a oferta de empregos. O estado tem alto crescimento econômico que resulta em inúmeras opções no mercado de trabalho. Vivemos o que os especialistas chamam de pleno emprego, ou seja, existe um equilíbrio entre oferta e demanda de postos de trabalho”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.

Regiões – No Nortão tem emprego

O norte mato-grossense tem a menor taxa de desocupação do estado, com 1,4%. A região abrange os municípios de Aripuanã, Alta Floresta, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e outros. A região leste ocupa a segunda posição no ranking estadual, com uma taxa de desocupação de 1,8%, seguido pelo sudoeste do estado com 2,6%.

“O Nortão mato-grossense mantém em ritmo acelerado, atraindo grandes indústrias que estão buscando estratégias para atrair trabalhadores, como a indústria Icofort Agroindustrial S/A, que, irá inaugurar na cidade de Nova Mutum a maior planta industrial de óleo de algodão do país”, disse o presidente do Sistema Fiemt.

Gênero, instrução e idade

A taxa de desocupação masculina no estado foi 1,7% no terceiro trimestre do ano. Entre, as mulheres, o índice ficou em 3,0%. Boa parte desses trabalhadores desocupados possuíam ensino fundamental completo, seguido por aqueles que não completaram o ensino médio ou que já concluíram essa fase.

Por grupos de idade a taxa de desocupação é maior na faixa de 14 anos a 17 anos, com 10,3%. Para etnia, temos um indicador mais elevado para a população parda, com 2,5% registrado, seguido por brancos (2,2%) e pretos (1,3%).

Informalidade

A quantidade de pessoas na informalidade em todo estado aumentou no terceiro trimestre, passando de 645 mil para 683 mil pessoas, alcançando uma taxa de informalidade de 35,3%. Apesar desse crescimento, Mato Grosso se mantém em sétimo lugar, atrás de Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%), São Paulo (30,6%), Paraná (31,4%), Mato Grosso do Sul (32,1%) e Rio Grande do Sul (32,9%).

A taxa de informalidade por sexo apresentou uma alta principalmente para as mulheres, que passou de 31,8% para 34,1%, já a taxa para os homens passou de 35,0% para 36,3%. Na análise por nível de instrução, o maior nível de informalidade foi para as pessoas com ensino fundamental incompleto, com 55,5%, seguido por sem instrução e menos de 1 ano de estudo, com taxa de 51,8%, e ensino fundamental completo com 50,4%.

Fora do mercado

A maior parte dos trabalhadores mato-grossenses fora da força de trabalho são mulheres, somando 68% do total. Em Mato Grosso, foi registrado um total de 855.596 pessoas sem trabalhar. O principal motivo alegado para essa situação é o envolvimento com afazeres domésticos, representando 27,98% das respostas. Em seguida, destacam-se as razões de ser muito jovem ou idoso (23,12%) e problemas de saúde ou gravidez (18,41%).

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