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Resgate de trabalhadores em situação análoga a trabalho escravo em MT tem redução de 70%

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No ano passado, cinco propriedades rurais em Mato Grosso e uma microempresa de Cuiabá foram incluídos na lista suja do trabalho do MPT

Conteúdo/ODOC – Dez trabalhadores foram resgatados em Mato Grosso em 2023 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo foram 3.190 trabalhadores retirados de uma situação de trabalho análogo à escravidão no Brasil em 598 estabelecimentos urbanos e rurais, o que possibilitou o pagamento de R$ 12,8 milhões em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados após atuação dos auditores federais.

No ano passado, cinco propriedades rurais em Mato Grosso e uma microempresa de Cuiabá foram incluídos na lista suja do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego na última atualização da lista, datada de 5 de outubro de 2023. O Estado tem 14 empregadores na lista.

A quantidade de pessoas resgatadas no Estado reduziu em 70%. Em 2022, 33 trabalhadores foram resgatados em situação análogo a escravidão em 2022, o que representou um aumento de 80% em relação a 2021, quando houve 18 resgates.

No país, as ações de fiscalização em 2023 e os resultados obtidos foram os maiores dos últimos 14 anos. Os maiores resgates ocorreram nos estados de Goiás (739), Minas Gerais (651) e São Paulo (392).

O cultivo de café foi o setor com o maior número de resgatados, totalizando 302 trabalhadores escravizados, ficando à frente do setor da cana-de-açúcar, com 258 resgates, que liderava os dados até meados do ano passado.

Com esses dados, subiu para 63,4 mil o número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão desde que foram criados os grupos de fiscalização móvel, em 1995.

A fiscalização é coordenada pelo MTE, por meio do Grupo Móvel, em parceria com outros órgãos ao longo dos anos, como as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF), entre outras instituições.

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