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Presos que pilharam a saúde pública são soltos após delação envolvendo mais de 30 agentes e políticos de MT

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Médico, Huark Correia, líder de bando criminoso que drenou fortuna dos cofres públicos de MT

Preso pela Polícia Civil, acusados de pilhar os cofres da debilitada saúde pública de Mato Grosso, o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, além dos médicos Luciano Correia e Fábio Liberali, presos desde 30 de março, foram soltos nesta sexta-feira (4). Os três firmaram termo de delação premiada, o que levou a juíza Ana Cristina Silva Mendes a substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A estratégia de colaborar com a justiça foi amplamente divulgada pela imprensa. Em abril, por exemplo, os presos recuaram de habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na sequência, eles foram transferidos do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) para uma unidade da Polícia Militar.

Consta na decisão que “a prisão cautelar foi decretada para garantia da ordem pública com o fito de interromper a atuação dos acusados na destruição de provas e embaraçamento das investigações”.

 

No entanto, durante a ação penal, “os acusados passaram a adotar postura colaborativa”, tendo inclusive confessado “o pagamento mensal de vantagem indevida a agente público” para fraudar e direcionar os contratos emergenciais e licitações na área da saúde no Estado e na Prefeitura.

Os líderes da organização criminosa também afirmaram que as empresas envolvidas nos esquemas “tiveram as atividades encerradas e não há mais contrato com a administração pública em vigor”.

A operação

A operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas ilícitas praticadas por médicos, que administravam empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesar o erário público, por meio de contratos vinculados às secretarias estadual e municipal de Saúde com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

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