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Novidade nas Redes: Threads, potencial concorrente do Twitter é lançado

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A plataforma lançada pelo grupo Meta traz um layout muito similar ao do Twitter e já ultrapassa a marca de mais de 30 milhões de usuários em menos de 24 horas de lançamento.

Estruturada por textos curtos limitados a 500 caracteres com espaço para comentários, botão de curtir e opção de republicar – assim como o famoso “retweet” – o “Threads”, que em tradução livre do inglês significa “Tópicos”, ingressou no cenário das redes sociais como potencial concorrente direta da “rede do passarinho azul”, recentemente comprada, em 2022, pelo bilionário Elon Musk. 

Além de oferecer uma navegação bastante intuitiva, Zuckerberg facilitou a adesão dos usuários fazendo com que  a criação das novas contas acontecesse, necessariamente, a partir do aplicativo do Instagram. O link para download foi disponibilizado na última quarta-feira (5) na página inicial do app, oferecendo ao dono da conta a opção de migrar seus dados como a Bio, links, foto de perfil e a praticidade de seguir as mesmas pessoas às quais já acompanhava em seu primeiro perfil. 

As contas na nova rede podem ser públicas ou privadas, funcionando com o mesmo mecanismo já conhecido na Internet: a solicitação para seguir é previamente analisada por quem opta pela conta privada, enquanto o perfil público é livre e qualquer um pode acessá-lo e conferir todas as informações da página, independente de seguir a conta ou não. 

A interação com os perfis públicos também é liberada para qualquer usuário da plataforma, contudo, nas configurações de privacidade o dono da conta pode escolher quem é autorizado a interagir com as suas publicações ou até mesmo bloquear usuários. 

RECURSOS

Anunciado como uma rede de “atualizações em tempo real e conversas públicas”, o Threads oferece um formato de linha do tempo interativa, na qual o usuário não só interage com os posts de quem segue, mas também visualiza em seu feed de notícias as interações desses perfis com outras contas, criando assim uma grande “teia interativa”. 

Dentre as ferramentas disponibilizadas para a criação das postagens estão: 

  • Caixa de texto com até 500 caracteres permitidos;
  • Anexo de fotos;
  • Anexo de vídeos com até 5 minutos de duração (verticais ou horizontais);
  • Opção de marcar outros usuários;
  • Opção de importar a publicação para os Stories do Instagram;
  • Inserção de links.

Dividindo opiniões entre os mais de 30 milhões de usuários que aderiram à nova rede social, Mark Zuckerberg,  neste primeiro momento, não disponibilizou no Thread, recursos muito utilizados no Twitter como a caixa de mensagens diretas, busca por assuntos e palavras-chave e o grande destaque da rede de Elon Musk: o painel dos “Trending Topics” –  assuntos mais comentados em nível mundial, divididos por localidade e ordem de relevância. Zuckerberg, CEO do Meta, diz que um recurso similar será um projeto futuro para a rede. Já as mensagens diretas não fazem parte dos planos de futuras ferramentas para o Threads. 

Das ferramentas comuns oferecidas nas redes sociais “irmãs” do grupo Meta, o Facebook e o Instagram, também não estão presentes no novo lançamento da empresa os famosos Stories: postagens com duração temporária de 24 horas, com fotos, vídeos e diversos recursos interativos. 

VÍNCULO DIRETO COM O INSTAGRAM

Polêmicas além da rivalidade com o Twitter já envolvem o lançamento do Threads. Após explorarem a plataforma, alguns usuários notaram que a exclusão da nova conta só poderia ser realizada através do aplicativo do Instagram – operação esta que resultaria em deletar as contas do usuário nas duas redes sociais. A repercussão da informação nas mídias foi enorme, o que resultou no pronunciamento do CEO do Instagram, Adam Mosseri, dentro da própria plataforma,  informando que as contas em ambas as redes estarão, sim, vinculadas, em um primeiro momento, mas que em breve será possível separá-las, tranquilizando o público. 

DESATIVAÇÃO DA CONTA

Por enquanto, a única forma possível de tirar uma conta do Threads do ar é acessando as configurações e desativando-a temporariamente, sem exclusão permanente. 

A desativação temporária da conta tornará o perfil do usuário invisível até o próximo login. Todas as publicações ficarão ocultas, assim como as informações do perfil e as interações feitas previamente com outros usuários. O passo a passo para desativar a conta é bastante simples: 

  1. Clique no canto inferior direito no ícone que dá acesso ao seu próprio perfil. 
  2. No canto superior direito haverá um ícone com dois traços horizontais – clicando neles você acessa as configurações da sua conta.
  3. Na página de configurações, selecione a opção “conta”.
  4. Você verá uma lista de opções. Dentre elas estará “desativar perfil”.

Um aviso informando que a desativação é temporária (até você entrar na sua conta novamente) aparecerá, assim como uma confirmação da desativação do perfil e informações sobre a exclusão permanente da conta. Clicando no link de exclusão permanente a plataforma abrirá que Central de Ajuda, na qual constarão os detalhes sobre a condição de excluir também a sua conta no Instagram. 

       SEM CUSTOS, SEM PUBLICIDADE

       Em entrevista ao portal de notícias online “The Verge”, Adam Mosseri, o head da plataforma, diz: “se tiver êxito, se criarmos algo que muita gente use e ame, com o tempo iremos monetizá-lo, tenho certeza”.

Vale lembrar que Musk, após a compra do Twitter, decidiu inovar com o lançamento do “Twitter Blue” – o novo serviço de assinatura que oferece aos usuários uma navegação com 50% menos anúncios e o famoso selo de verificação, que era disponibilizado apenas para contas de empresas, pessoas públicas e órgãos públicos. 

       Atualmente a maior fatia da receita de todas as redes sociais semelhantes ao Thread e o Twitter (Mastodon e Reddit, por exemplo) são provenientes dos anúncios publicitários, o que já agrega um diferencial na lista da nova aposta do grupo Meta. 

       NÃO DISPONÍVEL NA UNIÃO EUROPÉIA

       Por conta da nova definição das regras dos mercados digitais (DMA) na União Européia, o Meta optou por adiar o lançamento do aplicativo, que já está disponível em todos os principais países do mundo, nos países constituintes da UE. As regras entraram em vigor em maio deste ano, e ao que tudo indica, o cruzamento de dados coletados entre aplicativos é o critério que vai de encontro com as novas diretrizes. 

       

 

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