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Neri vai acionar MP para que investigue senador por propina de R$ 1 milhão recebida com aval de Silval

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Informações constam na delação premiada de empresário alvo da Operação Lava Jato

Na coletiva à imprensa em que anunciou a manutenção de sua candidatura ao Senado, apesar da cassação do seu mandato e da inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral, o deputado federal Neri Geller (PP), presidente do partido no Estado, afirmou que vai pedir ao Ministério Público que investigue o senador Wellington Fagundes (PL), candidato à reeleição, pelo recebimento de propina de R$ 1 milhão na campanha de 2014.

O progressista mostrou documentos que comprovam que o senador mato-grossense recebeu um total R$ 1 milhão em propina quando da sua eleição de senador da República. O recurso, conforme Geller, teria sido repassado ao congressista a mando do ex-governador Silval Barbosa, para ser aplicado na campanha eleitoral. As informações constam na delação premiada do empresário Pierre François Amaral de Moraes, que já foi candidato a vereador em Rondonópolis, em 2004, e teve o nome vinculado também à Operação Lava Jato.

Conforme Geller, o a propina teria sido entregue em dinheiro nas mãos do próprio Wellington Fagundes, no valor de R$ 500 mil e outros R$ 500 mil foram repassados por meio de uma caixa de vinho levada ao filho do senador.

“Vai ser verdade contra mentira. Isso que eu vou fazer. Eu não quero debate do denuncismo, vou trabalhar com a verdade. Tenho documentos em minhas mãos e eu não vou prevaricar como deputado federal que sou”, afirmou o presidente do PP de Mato Grosso.

O parlamentar pretende provocar o Judiciário para que providências sejam tomadas. “Isso sim, nós vamos fazer interpelação para que esses fatos sejam investigados e que se de uma posição com relação a isso”, adiantou.

Na delação apresentada por Neri à imprensa, na tarde de quarta-feira (24), ficou exposto o relato do empresário que confirma a existência de um esquema de pagamento de propina, onde 5% dos valores de contratos firmados com o Poder Público  seriam para financiar políticos.

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