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MT paga 4° melhor salário do país para professor da rede pública; valor inicial pode chegar a R$ 6,7 mil
O governo de Mato Grosso se mantém entre os cinco estados com maior remuneração concedida aos professores em 2023. Para o educador licenciado em Licenciatura Plena, atribuído com até 40 horas semanais, o salário inicial pode chegar a R$ 6,696, o que equivale à soma da hora-aula de R$ 167,40. O estado fica atrás somente de Mato Grosso do Sul, Roraima e Maranhão, empatando com o Ceará na quarta posição. Para o professor com habilitação em Magistério, o valor pago por hora-aula é de R$ 111,60.
No entanto, em toda a Rede Estadual, há apenas três professores em atividade com essa habilitação. Os demais, que somam mais de 26 mil professores, são todos de Graduação em Licenciatura Plena, atribuídos com 20, 30 ou 40 horas de acordo com a disponibilidade da rede.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, observa que o Governo de Mato Grosso busca a equidade na recomposição salarial com uma política de valorização profissional. “O governador Mauro Mendes reconhece a importância de todo o quadro da educação, concedendo lhe uma remuneração acima do piso, o que nos coloca nessa posição de vanguarda”.
A política salarial da educação no estado, além de estar fundamentada na valorização profissional, segue criteriosamente o que determina a legislação vigente.
Alan diz que o resultado dessa política de valorização profissional reflete diretamente nos resultados positivos que a educação vem experimentando. Segundo ele, a soma das 30 políticas educacionais do programa Educação 10 Anos estão ligadas, também, à satisfação do servidor ao se sentir valorizado.
“No Ideb de 2021, por exemplo, saímos de da 22º posição para a 19º. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, ainda que o crescimento seja discreto, está alinhado com o restante do país por conta da Pandemia da Covid-19 e, nas etapas finais, aponta para uma trajetória de evolução constante. O resultado do IPEA 2022 (Indicador do Processo de Ensino e Aprendizagem), com desempenho global de 18,9%, também é fruto de uma política que valoriza, principalmente, os recursos humanos da nossa Educação”, finalizou.
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Uma pena que a escola particular não acompanha o salário, pagam 1750 reais para o professor pedagogo, 20 horas dentro da sala de aula e não pagam por hora atividade e nem auxiliar de turma. Há escolas particulares que colocam 2 ou 3 turmas de níveis diferentes dentro da mesma sala para apenas 1 professora, sem auxiliar de turma e tendo que trabalhar 25 horas semanais dentro de sala de aula e mais 10 ou 15 em casa preparando cerca de 20 tipos de atividades diferentes para 1 única turma por dia, por conta dos níveis na mesma sala. E nesse sistema pagam só 1500 e ainda falam que estão pagando pela hora aula e que em casa e no intervalo não estamos dando aula. Ou seja, foda-se você, a gente nao paga por seu trabalho com a turma. Pagamos pelas aulas, mas voce se vira pra preparar 20 atividades diferentes e dar conta de agenda por agenda, cortar e colar as atividades caderno por caderno. Sem contar que não há professores de educação física em escolas particulares de ensino fundamental 1 e 2, quem da a aula de educação física é o próprio pedagogo. Não recebemos vale transporte nem vale alimentação. No estado NÃO HA carga horária para professores, principalmente de áreas como ciências, geografia, história e educação física. Muitos professores com especialização inclusive estão desempregados, quando aparece uma oportunidade é apenas 2 aulas por semana numa cidade que fica há 400 km da onde você mora. Ou seja, não paga nem o seu transporte e nem consegue pagar um aluguel onde há a vaga. Sem contar a gestão da escola que falta bater na sua cara na frente dos alunos. Isso tudo pra finalizar com turmas extremamente lotadas, que só quem tá em sala de aula sabe o quão impossível é realmente ensinar e dar uma aula proveitosa para turmas com mais que 15 – 18 alunos.