“Moralidade não pode ser seletiva”, afirma vereadora da oposição ao criticar afastamento de Emanuel Pinheiro

Da tribuna, Edna Sampaio lembrou que contratação temporária é pratica comum em órgãos públicos

Em duro pronunciamento na Tribuna da Câmara na manhã desta quinta-feira (21), a vereadora Edna Sampaio (PT), criticou o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pela suposta contratação irregular de mais de 250 servidores para a Saúde de Cuiabá. Ferrenha opositora à gestão do emedebista, a parlamentar lembrou que a contratação temporária de servidores no serviço publico sempre existiu na prefeitura e em outros órgãos públicos, e que em Cuiabá, outros prefeitos não foram punidos por isso.

Edna chegou a comparar o afastamento coo “subtração da democracia”. “Eu não quero defender o governo Emanuel Pinheiro, e não defendo, porém não convém com a subtração da democracia. Vocês querem indicar uma moralidade que não existe, por que a moralidade ela não pode ser seletiva”, afirmou a vereadora.

Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo na terça-feira (19), durante “Operação Capistrum”, por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Luiz Ferreira da Silva, que atendeu pedido do Ministério Público Estadual (MPE).