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Jurídico

Ministro do STJ nega liberdade a acusado de liderar quadrilha de extorsão e agiotagem que agia em MT

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O ministro Ribeiro Dantas, que negou pedido de Habeas Corpus

Acusado de liderar uma suposta organização criminosa que atuava no ramo de agiotagem por pelo menos dez anos no interior de Mato Grosso, João Claudinei Favato teve um pedido de Habeas Corpus negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ribeiro Dantas. Além da agiotagem, pesam contra ele diversos outros crimes, como tentativa de homicídio, extorsões, cárcere privado, entre outros.

João Favato foi preso no dia 6 de fevereiro deste ano, durante a Operação Caporegime, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco ). Na ocasião, foram apreendidos R$ 400 mil em ouro, cerca de R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro, além de 61 munições e 10 armas

No dia 14 de fevereiro, outra fase da operação foi deflagrada. Na época, um mandado de busca e apreensão foi cumprido e o Gaeco encontrou mais de R$ 280 mil em cheques, que estavam enterrados no quintal da residência de um dos líderes, Kaio Cesar Lopes Favato, em Guarantã do Norte.

O caso chegou ao conhecimento do grupo em agosto de 2016. Durante as investigações, foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros  de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores bem superiores ao da dívida contraída.

Em um dos fatos apurados pelo Gaeco e apresentados na denúncia, a vítima que devia R$ 170 mil a um dos integrantes da organização, após ser ameaçada acabou transferindo uma propriedade avaliada em R$ 1,5 milhão em troca de um imóvel de aproximadamente R$ 200 mil, ficando com um prejuízo estimado em um milhão de reais.

Consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), que a organização era liderada por João Claudinei Favato. As pessoas que concediam os empréstimos eram Kaio Cezar Lopes Favato, José Paulino Favato e Clodomar Massoti. Já os responsáveis por exigir, por meio de violência e grave ameaça que as vítimas pagassem o valor exigido pelo líder da organização eram Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto.

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