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Líder do governo defende empréstimo e nega sobra financeira no caixa do Estado

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De acordo com Dilmar Dal’ Bosco, o novo empréstimo é necessário para o pagamento da dívida dolarizada com o Bank of América

“É um projeto orçamentário, exclusivo para quitação da dívida com o Bank of América. O Tesouro Nacional não permite sobra alguma, o valor é vinculante. Ou seja, o valor do dólar no dia vai ser contraído em empréstimo. Entra na conta do Estado e quita a dívida dolarizada. Não tem sobra de dinheiro nenhum”, disse o deputado Dilmar Dal´Bosco, líder de governo na Assembleia Legislativa, sobre o projeto de empréstimo do governador Mauro Mendes (DEM), aprovado pelo Parlamento na semana passada.

Segundo o parlamentar, a finalidade do empréstimo governamental aprovado pelos deputados é para quitar a dívida com o Bank of América, que vem de resíduos de gestões anteriores, do ex-governador Jaime Campos (DEM), hoje senador, e de Dante de Oliveira (in memoriam). “O valor contraído será apenas o da dívida”, afirmou o parlamentar.

Conforme Dal´Bosco, não existe sobra financeira no caixa do Estado. “O Estado não tem sobra. Se tivesse estaria pagando o salário do servidor em dia, estaria fazendo os repasses da saúde e educação em dia e estaria pagando fornecedor em dia”, afirmou.

“Eu vi a secretária Marioneide, da Seduc, fazer uma apresentação no Colégio de Líderes, a todos os deputados, mostrando que está em calamidade, praticamente, a Secretaria de Educação devido os aumentos de progressão dos servidores, além do ganho real”, ilustrou o parlamentar.

Conforme Dilmar, o governo do Estado tem uma herança das piores de toda a sua história. “Se não temos dinheiro hoje para pagar o déficit orçamentário deixado pelos governos anteriores, não temos condições de pagar o 13º do servidor e não estamos em condição de pagar o salário em dia, algo tem que ser feito”, disse, justificando o empréstimo governamental para quitar dívida de governo com o Bank of América.

“Temos um déficit orçamentário de 2018 de R$ 2 bilhões e 112 milhões. Na LOA de 2019 estamos com um déficit de R$ 1 bilhão e 500 milhões. Então, tem que buscar alguma maneira de o Estado ter equilíbrio”, disse. Segundo o parlamentar, não é só a Assembleia Legislativa aprovar o projeto governamental. “Tem toda uma regulamentação para a contratação. Tudo isso só foi possível devido as medidas do governador Mauro Mendes adotadas em janeiro. Medidas que a Assembleia Legislativa teve a sabedoria de aprovar”, disse.

“Tem que olhar o Estado. Hoje Mato Grosso não tem condições financeiras de pagar a dívida com o Bank of América até 2022. Se tivesse, era plausível. Então, essa medida não vem na contramão de nenhuma maneira. O Estado teria que pagar até 2022 R$ 800 milhões. O governo conseguiu com o Bird um financiamento com custo menor, saindo de um juros de 5% para 3,5%, prolongou sua dívida e pagará menos do que teria que pagar até 2022. Então, é um baita de um bom negócio para Mato Grosso. Eu acredito piamente que é um bom negócio”, afirmou.

 

 

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