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Júlio Campos procura Max Russi para compor nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa

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Júlio Campos tem interesse na mesa diretora da Assembleia Legislativa. [Foto – Marcos Lopes]

Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Max Russi (PSB) revelou à imprensa que, nos bastidores da Assembleia Legislativa, há um acordo para sua eleição como presidente da Casa no biênio 2025-2026. Contudo, Max destacou que o processo ainda é precoce e que buscará um “consenso” mais adiante.

O parlamentar informou que foi abordado por seu colega Júlio Campos (UB), que expressou o desejo de compor a futura Mesa Diretora. No entanto, Max Russi ressaltou que não fechou qualquer acordo neste momento, pois considera que é cedo para definir questões tão importantes.

“Ele [Júlio Campos] fala para mim que quer compor, para ter espaço e ver como ele pode estar participando. Acho que esse é o momento de todo mundo [sinalizar, mas] acho que é muito antecipado essa eleição de Mesa, tem muita discussão à frente. Ele falou esses dias: E aí, Max, vamos compor? Eu falei para esperarmos, para ver, eu vou discutir isso com todo mundo, não posso fazer compromisso com um ou com outro, vou discutir com todo mundo”, explicou Max Russi.

Recentemente, Júlio Campos manifestou seu interesse em participar da Mesa Diretora, criticando a ideia de um “seleto” grupo controlando a presidência da Assembleia Legislativa. Essa posição não foi bem recebida por alguns parlamentares, como Janaina Riva (MDB), que afirmou já ter “outros na fila” com mais tempo de Casa.

Max Russi, que estava na disputa para o biênio 2023-2024, recuou para permitir a candidatura do deputado Eduardo Botelho (UB) para um quarto mandato consecutivo. Agora, com uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo reconduções por mais de duas legislaturas, Max alinhou-se para suceder Botelho.

Entretanto, há observações sobre a relação de Max com o governador Mauro Mendes (UB), levantando preocupações sobre a independência do Legislativo. Max, por sua vez, afirmou sua intenção de concorrer, destacando sua contribuição anterior e sua vontade de continuar servindo.

“Eu vou ser candidato, vou colocar meu nome e tenho essa vontade e desejo. Acho que contribui no período que estive lá e tenho mais a contribuir. Lógico que não sou candidato de mim mesmo, tem que ter uma chapa, os votos, o apoio. Eu sinto a simpatia de muitos parlamentares por meu nome e espero que continue até o próximo ano”, afirmou o deputado.

Max Russi enfatizou que todos os parlamentares têm autonomia para candidatar-se à Mesa Diretora. Concordando com Janaina Riva, ele destacou a importância de o futuro presidente ter bom poder de articulação e tempo de Casa para compreender as características individuais de cada colega e garantir o bom funcionamento dos trabalhos legislativos.

“Não vou dizer de mais antigos ou de mais novos. Todo mundo pode colocar o nome, o que eu entendo da deputada Janaina e que é muitos estão trabalhando há mais tempo, têm mais tempo que estão dentro do Parlamento, desejo isso também, então vejo nesse sentido. Mas os 24 têm condições e podem colocar o nome, é uma articulação”, concluiu Max Russi.

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