Política MT
Gestão Emanuel Pinheiro herdou mais da metade da dívida de R$ 1,2 bilhão, afirma secretário
Ele explicou que a dívida consolidada é o conjunto de obrigações financeiras do município, que inclui dívidas fundadas, despesas sem autorização legislativa e insuficiência financeira. Ele disse que a dívida consolidada inicial da gestão Emanuel Pinheiro foi de R$ 690,7 milhões, valor que já considera os R$ 43,4 milhões de despesas anteriores que foram empenhadas em 2017. Durante o período de 2017 a 2022, o município emitiu R$ 371,4 milhões em novas dívidas, mas nem todas se referem à competência da gestão atual.
O secretário afirmou que algumas dívidas foram emitidas para parcelar débitos de gestões anteriores, como o INSS, o PASEP e o Fundeb. Essas dívidas somam R$ 17 milhões e não são computadas como emissão da gestão Emanuel Pinheiro. Além disso, o secretário destacou que algumas dívidas foram quitadas ou reduzidas, como a dívida com a Caixa Econômica Federal, que caiu de R$ 110 milhões para R$ 48 milhões.
Galiciani defendeu que a gestão Emanuel Pinheiro tem buscado equilibrar as contas públicas e honrar os compromissos financeiros do município, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19. Ele disse que o município tem cumprido os limites legais de endividamento e de responsabilidade fiscal, e que tem investido em obras e serviços que beneficiam a população cuiabana.
Ele atribuiu o déficit nas contas do município ao aumento de despesa na saúde no período da pandemia. O secretário informou que o município aumentou em 50% o gasto com a saúde, mas que a contrapartida da União e do Estado foi apenas de 20%. Os demais 30%, que representam R$ 285 milhões, ficaram à custa do município. Sem dar conta da despesa, o déficit veio.
Conforme Galiciani, hoje o município tem um déficit de em torno de R$ 10 milhões na saúde, e que isso com o município aplicando 27%, se o município aplicar o mínimo de 15%, esse déficit sobe para R$ 20 milhões. O titular pelo planejamento do município informou que a situação financeira precisa ser resolvida em conjunto com Ministério Público, o Tribunal de Contas, a Câmara de Vereadores e outros órgãos.
Um dos motivos para o não envio da LOA para a Câmara é devido ao pedido do Gabinete de Intervenção em incorporar no orçamento do município cerca de R$ 600 milhões em despesas, o que inclui os passivos que levaram ao déficit nas contas municipais. A proposta da intervenção elevaria o gasto com a saúde de 27% para quase 44% do orçamento.
“A proposta é justa, mas que não cabe no orçamento do município. Ou a gente vai ter que cortar todos os outros gastos da prefeitura ou os vereadores aceitam assim como o Tribunal de Contas, a gente fazer uma LOA negativa, de repente, com mais despesa que receita e apropriando isso durante o exercício”, disse.
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