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Agro News

Falta de chuva provocada por calor deve causar redução de 8,1% na próxima safra de grãos mato-grossense

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A falta de chuvas vai impactar a produção de soja, milho e algodão, as principais commodities do Estado.

Conteúdo/ODOC – O primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta redução de 8,1% na safra mato-grossense de grãos, cereais e leguminosas. A falta de chuvas vai impactar a produção de soja, milho e algodão, as principais commodities do Estado.

Maior produtor de soja do Brasil, respondendo por mais de um quarto da produção nacional em 2023, a estimativa da produção é de 41,5 milhões de toneladas para a safra de 2024, decréscimo de 7,3%, em relação ao volume produzido em 2023, resultado principalmente do declínio de 7% do rendimento médio, com atraso na semeadura devido a escassez de chuvas.

A safra de algodão também deve ser atingida devido a seca. Com uma produção estimada em 5 milhões de toneladas, representando 68,6% do total brasileiro, estima-se um declínio de 3,4% na produção.

A maior parte das áreas de algodão do Estado são plantadas na 2ª safra, após a colheita da soja. As preocupações são com a falta de chuvas no Norte, uma vez que pode atrasar o plantio da nova safra e, consequentemente, reduzir a “janela de plantio” do algodão, aumentando a insegurança quanto ao clima.

“O excesso de chuvas na região Sul e o tempo seco no Norte está atrasando o plantio da nova safra em algumas Unidades da Federação, o que pode atrasar a colheita e, consequentemente, o plantio da segunda safra, trazendo maior insegurança climática para a mesma”, analisa o gerente do LSPA, Carlos Barradas.

A única previsão de crescimento de produção para 2024 é a do arroz (em casca). A estimativa aponta para uma produção de 10,5 milhões de toneladas, um crescimento de 2,5% com um aumento de 4,5% na área a ser colhida.

“No caso do arroz, como está chovendo bastante no Rio Grande do Sul, assim aumentam as reservas de água que serão utilizadas na irrigação deste grão. Além disso, os preços estão em patamares relativamente elevados. Essa produção deve ser o suficiente para abastecer o mercado interno brasileiro”, pontua Carlos Barradas.

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