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Jurídico

Ex-policial militar que matou advogada em Cuiabá tem prisão mantida pela Justiça

Publicado

Conteúdo/ ODOC – O ex-soldado da Polícia Militar, Almir Monteiro dos Alves, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva no final da tarde desta segunda-feira (14). Ele é acusado de espancar e matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos.

A vítima foi encontrada morta na tarde de domingo (13), dentro de seu veículo no Parque das Águas, em Cuiabá.

A decisão de conversão de pena foi proferida pela juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro.

Conforme já noticiado pelo ODOCUMENTO Almir e Cristiane, se encontraram em um bar na região da Arena Pantanal e posteriormente foram então para a casa dele, onde ele teria matado. Familiares desconfiaram do sumiço da mulher, encontrando o carro e o corpo dela através de um aplicativo que rastreou o carro dela. Ela chegou a ser levada para um hospital, mas já estava morta.

Durante as investigações, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), identificou que a mulher havia sido assassinada por Almir, após uma recusa de ato sexual.

“Um crime que entra na qualificadora do feminicídio por menosprezar a mulher, discriminação em face feminina. Ele queria o poder. Foi alguma coisa relacionada ali na parte sexual, que não foi consentido, acreditamos (nisso) até pelas provas técnicas, e aí o suspeito veio a cometer o crime brutal”, disse o delegado Ricardo Franco, da DHPP.

Ainda segundo a Polícia Civil, Almir tentou camuflar os vestígios do assassinato limpando a casa e escondendo a roupa de cama dentro da máquina de lavar – ainda assim, a Perícia Oficial e Identificação Técnica encontrou os vestígios de sangue com uso de luminol. A principal suspeita é de que Cristiane tenha sido asfixiada e batido a cabeça em um móvel.

Na delegacia, ao prestar depoimento, Almir alegou que a morte da advogada foi um acidente. Disse também ser portador de esquizofrenia.

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