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Em Cuiabá, Dallagnol afirma que vai lutar para impedir a indicação de Flávio Dino ao STF

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Conteúdo/ODOC – Em visita a Cuiabá, o ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol, (Novo), teceu críticas à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação foi feita pelo presidente da República, Lula, do PT. Dallagnol afirmou que está determinado a lutar contra a aprovação de Dino durante a sabatina no Senado.

Caso Flávio Dino seja aprovado, Dallagnol antecipou suas expectativas para a atuação do ministro, destacando duas vertentes. Primeiramente, ele apontou preocupação com o que descreve como “autoritarismo” semelhante ao do ministro Alexandre de Moraes, considerado por muitos como um crítico da direita. Em segundo lugar, Dallagnol prevê um viés mais politizado, comparável ao estilo do ministro Gilmar Mendes.

“Nós temos uma série de práticas que não coadunam com a postura de um ministro do STF, mas se Dino for ao STF, ele será uma espécie de mistura de Alexandre de Moraes com o ministro Gilmar Mendes. Uma politização do ministro Gilmar Mendes, quando a gente já tem um corte por demais de política, e um caráter mais autoritário do Moraes. É isso que eu espero de Dino no STF”, disse.

Nos bastidores, há rumores de que ministros do STF estariam buscando o apoio de senadores para garantir um voto favorável à entrada de Dino. Dallagnol expressou sua preocupação, afirmando que os membros da Suprema Corte não devem atuar como agentes políticos, interferindo em outros poderes para obterem vantagens pessoais.

“A gente vê que Gilmar e Moraes querem Dino no Supremo, e até aí, são preferências pessoais. O que não pode acontecer é que ministros do Supremo atuem como políticos, fazendo articulações para indicações, seja ao Supremo, Superior Tribunal de Justiça ou Tribunal de Contas da União”, enfatizou o ex-deputado.

Atualmente, um abaixo-assinado promovido pelo Partido Novo, com cerca de 412 mil assinaturas online, se posiciona contra a indicação de Flávio Dino ao Supremo. Dallagnol avaliou que, mesmo diante da possibilidade de derrota, é essencial a mobilização para mostrar o claro descontentamento com a decisão do presidente da República.

“Quando nós lutamos pelo que acreditamos, por quem amamos e pelo Brasil, vale a pena lutar, ainda que seja para sofrer e ainda que seja para passar por derrotas. Nós vamos lutar até o fim pelo que a gente acredita, por honestidade, competência e boa gestão, inclusive, para que ele não vá ao Supremo”, destacou Dallagnol.

Por fim, Dallagnol frisou que Dino não desempenhou um bom papel como ministro da Justiça e tampouco foi um bom governador no Estado do Maranhão, apontando o que considera como falhas em sua gestão. “Um ministro da Justiça que pode ser alçado ao Supremo Tribunal Federal, que fez uma péssima gestão como governador do estado do Maranhão e que fez uma gestão horrível no Ministério da Justiça, não fez nada de concreto para reduzir os 40 mil homicídios por ano”, concluiu o ex-procurador.

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