Deputada afirma que alunos foram forçados a ver palestra sobre sexualidade e fazer “grito de guerra”

Amália Barros diz que recebeu várias denúncias sobre a suposta obrigação imposta aos alunos de assistir a palestra

Conteúdo/ODOC – A deputada federal Amália Barros (PL) afirmou que os alunos da  escola estadual Dr. Artur Antunes Maciel, em Juína, teriam sido coagidos a participar de uma palestra que promovia a ideologia de gênero. A denúncia feita pela parlamentar meio de suas redes sociais. O fato aconteceu na última segunda-feira (11).

Um vídeo do evento rapidamente se tornou viral nas redes sociais. Nas imagens, o palestrante é visto incitando um discurso ativista entre os estudantes, com mensagens que incluem: “As héteros, as gays, as bi, as trans e as sapatão, estão todas organizadas para fazer revolução”.

Na sua publicação, a deputada compartilhou que recebeu várias denúncias sobre a suposta obrigação imposta aos alunos de assistir a palestra. Amália incluiu uma captura de tela em que uma estudante que afirmou ser daquela escola disse: “os coordenadores nos colocaram no pátio e não nos deixaram sair, ficaram cuidando nos corredores para que ninguém saísse. Além de nos forçar, ainda falaram sobre temas extremamente desnecessários e desrespeitosos, como ‘revolução xana’ e que ‘ser gay não é pecado’.”

A deputada enfatizou: “isso foi um absurdo. Os alunos devem frequentar a escola para fins de educação, não para serem submetidos a palestras que promovem a ideologia de gênero. Isso é muito sério, tenho certeza de que os pais não enviam seus filhos para a escola com esse propósito.”

Após o incidente ganhar notoriedade, o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado e Educação (Seduc), anunciou que uma investigação foi iniciada para apurar a situação na escola. Além disso, a diretora responsável pela instituição foi afastada de suas funções.