Botelho agradece “ansiedade” do PSD e diz que só vai definir situação no União após Mauro retornar da China

Conteúdo/ODOC – Para pôr fim às especulações de que teria data marcada para o seu ingresso no PSD, o deputado estadual Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, disse à imprensa nesta quarta-feira (8), que não discutiu esse assunto e que a sua saída do União Brasil ou não, está condicionada a uma conversa com o governador Mauro Mendes (União), presidente do partido no Estado.

“Não foi discutido comigo esse assunto. Até mesmo porque eu preciso resolver ainda a minha situação no meu partido. Não sei nem se eu vou sair ainda…isso não foi discutido. Eu agradeço a ansiedade do pessoal do PSD, em estar preparando a minha chegada, mas não posso combinar data nenhuma sendo que ainda não defini a minha saída do União Brasil”, disse Botelho.

Segundo o deputado, “antes do governador viajar eu tentei uma conversa com ele. Ele disse que estava muito apressado, conversamos rapidamente e ele disse que quando voltasse sentaríamos para conversar e tomar uma decisão definitiva. Eu vou aguardar isso e se nós não entrarmos num entendimento eu vou buscar outro partido”, declarou. “Evidentemente que é uma ansiedade do PSD querer eu lá dentro, eu até agradeço, mas não foi discutido comigo, não disseram, olha vamos marcar uma data. Estou aguardando a posição do governador”, disse.

Para permanecer no União Brasil, Botelho voltou a afirmar que espera a adoção de regras “claras” para definir quem será o candidato do partido em 2024, o próprio Botelho ou o deputado federal licenciado Fábio Garcia, atual chefe da Casa Civil do Governo do Estado.

“Minha posição são regras claras, bem definidas, e eu acho que o candidato tem que ser definido esse ano, porque quem é pré-candidato precisa começar a trabalhar em uma formação de alianças, e essa formação começa, na verdade, agora, a partir de janeiro, com a acomodação dos pré-candidatos, com os partidos, com a montagem de chapa, isso tudo tem que ser feito de janeiro a março”, argumentou.