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EXCLUSIVO! Alvo da Operação Sócio Oculto, empresário “entrega” tio de deputado em delação e devolve R$ quase 700 mil ao MP

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Sede da Eletroconstro em Várzea Grande, que foi alvo de operação do Gaeco na terça-feira

Uma colaboração premiada, em forma maquiada por um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que o portal O Documento recebeu com exclusividade, mostra que o dono da empresa Eletroconstro, o empresário Natalino José de Toledo, alvo da Operação Sócio Oculto, desencadeada pelo Gaeco, com buscas e apreensões, fez confissão de crime, em 2017, na Comarca de Chapada dos Guimarães, e devolveu dinheiro para o Ministério Público Estadual (MPE).

Na ocasião, ele confessou o crime e devolveu quase R$ 700 mil para o Ministério Público. Mais ainda, no acordo, o empresário confessa também que “emprestou” sua empresa para José Gonçalo de Sousa, “para que este, em nome da empresa, participasse da licitação levada a cabo pelo município de Chapada dos Guimarães, cujo resultado sagrou a Eletroconstro vencedora e executora do contrato administrativo 38/2012”.

José Gonçalo de Souza, que teve a empresa cedida para ganhar a licitação, é tio do deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM). Na confissão, o empresário Natalino José de Toledo cita ainda que sua empresa não prestou o serviço contratado e que “o valor recebido fora integralmente repassado a José Gonçalo de Souza”.

Pelo TAC firmado em 2012, o cronograma de repasses obedeceu cinco pagamentos, totalizando R$ 690 mil, 480 reais. Foram dois repasses de R$ 200 mil, dois repasses de R$ 100 mil e um repasse de R$ 90 mil e 480 reais.

A operação Sócio Oculto, deflagrada na terça-feira (27), investiga suspeita de superfaturamento em empresa de prestação de serviços de limpeza e a Prefeitura de Cuiabá. Mandatos de busca e apreensão foram cumpridos na sede da empresa, em Várzea Grande.

Desta vez, o alvo está em um contrato firmado entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa que prestou serviços de varrição de praças e vias públicas no ano de 2019. O contrato foi avaliado em R$ 48.745.826,56. Por meio de nota, o Poder Executivo da capital se manifestou e negou qualquer irregularidade.

(*) Com a colaboração do site o Empallador

 

 

 

 

 

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