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Opinião

ALFREDO DA MOTA MENEZES – Polos para agroindústria

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O governo do estado pediu que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, num trabalho conjunto com a Fiemt, apresente um plano para o setor agroindustrial no Oeste do estado. Somente depois desse estudo se pode dizer que o estado investirá ou não recursos na ZPE em Cáceres.

Essa viabilidade está acoplada à hidrovia Paraguai-Paraná, alternativa de comércio com os países do Prata e ainda sai no Atlântico. Talvez se possa subir pelo Atlântico e vender no litoral brasileiro. E, se o sonho permite, um dia também nos países dos Andes. Para ajudar a região Oeste ainda se teria a possibilidade do gás da Bolívia para alimentar indústrias diretamente.

Quem sabe ser poderia pensar em estudos desse tipo para dois outros polos do estado onde já se tem transporte adequado: um no Sul, outro no Nortão. Começando pelo sul. Ali já tem a ferrovia indo de Rondonópolis para São Paulo.

Não se poderia usar a mesma ferrovia para levar, além de grãos, produtos de uma agroindústria daquela região do estado? Por que só bens industriais de SP para cá?

Outro estudo poderia ser do polo Nortão. Não se esta falando na Ferrogrão, mas numa rodovia 163 toda asfaltada e indo para os portos do Arco Norte, no sul do Pará. Barcos ali podem transportar grãos e também produtos de uma agroindústria regional.

Não daria para incluir nesses estudos também as 57 Cooperativas do ramo agropecuário do estado? Esse tipo de Cooperativa ajudou e muito a desenvolver a agroindústria do Paraná. Por que não nos polos citados aqui?

Talvez fosse interessante também criar uma coordenação geral, onde se teria todos os dados e informações sobre essas alternativas de industrialização. Governos e Secretários passam e ter um lugar permanente que tenha todas as informações necessárias para atrair o investidor seria o ideal. Quem sabe esse lugar possa ser o MT PAR. Órgão com um pé no governo, outro na inciativa privada.

Quando um investidor quisesse toda e qualquer informação sobre toda e qualquer alternativa de se investir em agroindústria no estado se teria isso em português, inglês e espanhol também.

Esse órgão faria o que já faz hoje e seria acrescida essa nova atividade de articulação. Claro que tudo deveria ser aprovado pelo seu Conselho. Trabalharia também em intima associação com a Fiemt e Secretarias de estado que atuam nessa área.

Quem sabe ainda se poderia ter ali gentes para  prospectar, até mesmo no exterior, potenciais investidores na agroindústria do estado.

O governo do estado pensa também em criar um plano de desenvolvimento para o Vale do Rio Cuiabá. Não tanto pelo lado da agroindústria. Não se tem, como naqueles outros polos, facilidades de transportes e também matéria prima por perto.

Seria fazer da Baixada um polo turístico e de passagem para outros lugares turísticos do estado. Além de ser a grande base de prestação de serviço estadual. Tem um reforço nessa área que foi a recente criação da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento do Vale do Rio Cuiabá na Assembleia Legislativa.

ALFREDO DA MOTA MENEZES é analista político.

 

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