Abril registra leve aumento na confiança do comerciante em Cuiabá

Com oscilação de quase 2 pontos observados nos últimos cinco meses, a pesquisa que monitora a Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá segue com estabilidade, atingindo no mês de abril 107,9 pontos. O leve aumento sobre o mês anterior, de 0,2 ponto, também está pouco abaixo do registrado em dezembro de 2023, quando computava 109,5 pontos. No comparativo com abril do ano passado, o índice atual também segue em patamar próximo, ficando apenas 0,8% maior, visto que índice marcava 107,1 pontos.

Tal pontuação, segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, segue em nível de satisfação e contribui para uma perspectiva positiva por parte dos empresários. “A pontuação atual se mantendo em nível positivo, observado, inclusive, no comparativo anual, pode estar atrelada às expectativas futuras e alguns efeitos, como o cenário do crédito mais favorável”.

Entre os subíndices com maiores variações no mês, destaca-se de forma positiva o Indicador de Contratação de Funcionários (9,1%) e a Expectativa da Economia Brasileira (6,1%). No entanto, as Condições Atuais da Economia e as Condições Atuais do Comércio mostraram recuo de 8,3% e 6,3%, respectivamente.

Wenceslau Júnior reforça que “o crescimento expressivo no subíndice de contratação dos funcionários é muito importante, considerando a repercussão positiva do emprego e renda, assim como o papel significativo que o comércio tem para o crescimento econômico”.

Quanto à expectativa de contratações, 49,2% afirmaram que pretendem aumentar um pouco o quadro de funcionários e outros 22,2% pretendem aumentar muito. Quando perguntado sobre o nível de investimento da empresa, 36,2% disseram que está um pouco maior em abril, além disso, 70,4% responderam que a situação dos estoques está adequada no momento.

A pontuação local está próxima do verificado na pesquisa nacional, que também demonstrou variação positiva de 2,0% em abril e nível de 108,1 pontos. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, verificou-se um recuo de 2,9%. A avaliação nacional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que os efeitos positivos da economia já estão podendo ser averiguados pelos comerciantes.