Policial
Empresário preso em operação contra tráfico internacional dirigia Porsche que atropelou frentista
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Marlon Pezzin foi preso nesta quinta-feira em Cuiabá pela Polícia Civil. Frentista continua em estado grave
Conteúdo/ODOC – O empresário Marlon Pezzin, que foi preso em uma megaoperação da Polícia Civil nesta quinta-feira (1), em Cuiabá, era quem dirigia um veículo Porsche amarelo que se envolveu em um acidente durante um suposto racha, na Estrada da Guia. O caso ocorreu na noite do dia 17 de janeiro.
Na ocasião, o empresário teria perdido o controle da direção, colidindo na traseira de um veículo Volkswagen Fox, conduzido pelo frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa, de 20 anos. Ele está internado em estado grave no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Marlon nega que estava praticando racha quando atingiu o carro da vítima. Ele alega que trafegava pela rodovia quando Gabriel atravessou na sua frente. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran).
Megaoperação
Marlon, que é empresário do ramo de mineração, é suspeito de integrar um esquema criminoso de tráfico de drogas em larga escala e lavagem de capitais. O esquema é investigado pela Polícia Civil do estado de Alagoas na Operação Hades.
Além de Marlon, outras duas pessoas de Mato Grosso, também são alvos de mandado de prisão na operação. Os policiais ainda cumprem no estado 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade e Chapada dos Guimarães.
Ao todo, a operação cumpre 307 ordens judiciais em 17 estados. São 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil do Alagoas, o trabalho investigativo começou em março de 2021 pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), para apurar a movimentação criminosa de quatro pessoas, sendo dois casais, em atividades ilícitas.
A Polícia identificou que os casais lideravam duas organizações de forma independente: uma em Alagoas e outra no Pará. Havia, no entanto, pontos em comum, como membros das mesmas facções criminosas e um esquema sofisticado de lavagem dinheiro.
Eles recebiam as drogas do Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com Paraguai e Bolívia, que são grandes produtores de drogas.
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