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JORGE MACIEL

“_ Atrás de uma grande derrota há sempre uma estratégia de marketing equivocada”, define uma frase do empresário e publicitário soteropolitano Nizan Guanaes,  relacionando-se, especificamente,  às táticas eleitorais durante campanhas, ao fim dos anos 80.

A ressalva é importante, pois que vem do papa do marketing, fundador do Grupo ABC e da holding que controla agências como a África, uma das dez maiores do planeta, e outras como a DM0 9, DM9DDB, Escala, Tribal, Morya, Interbrand, NewStyle, Rocker Heads, Sunset, Agência Tudo e CDN, sem se falar das dezenas de prêmios internacionais e de trabalhos para as maiores marcas [Ambev, Heineken, Vivo, VW, Itaú, TIM, Unesco (…)] das três Américas.

Nestas eleições, focando Mato Grosso as muitas derrotas e erros definitivos do marketing de algumas campanhas se moldam na frase do medalhão mundial do marketing.

Num tempo de inversão de valores, onde o menos vale mais, podemos notar por exemplo um vencedor no marketing político: o jornalista e publicitário político Kleber Lima, que está no prólogo da carreira, mas  promete vitórias como ‘bolas de neve’ nos próximos tempos. Falo disso, aqui e agora, diante do reconhecimento errático de clientes e do fortalecimento injusto de marqueteiros que estão longe de serem bem-sucedidos, mas permanecem escolhidos, vistos e  posando de bam-bam-bam, quando a realidade e resultados mostram o avesso.

Como secretário de comunicação do então prefeito Mauro Mendes (12/15), Lima traçou bem um  caminho e terminou fazendo MM deixar o governo com 82% de aprovação. Ufa… E não foi fácil! Como auxiliar de Taques, depois, mostrou a direção, mas assessores próximos do ex-governador o puxaram pelos cotovelos e indicaram outras picadas, dando no que deu.

Nestas eleições, sem falar em outras igualmente bem-sucedidas,  o jornalista e marqueteiro venceu três das quatro campanhas – duas muito difíceis, incluindo a de Nilson Leitão para o senado federal. Com esse último candidato, não venceu, mas multiplicou seu desempenho em relação a 2018. Venceu em Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Várzea Grande, todas com boa margem de distância e aplicação de estratégias impecáveis.

No marketing, em geral, não há ambiente para amadores, tampouco para os que não possuem conteúdo. O marketing, me disse certa feita o  ‘mago’ Mauro Cid, exige percepção, sensibilidade, ‘feeling’ e sutileza.  Marketing, em larga extensão, não tem a ver com a teoria de Goebbels, de Lowers, com Maquiavel ou com qualquer ilusão da verdade.  O sucesso de um marqueteiro está na sua habilidade de bem vender uma imagem, de absorver, misturar e processar agressões e quadros negativos, transformando-os em elementos e imagens positivos.

O bom marketing não só se alimenta da imagem do marqueteiro, mas na criatividade, no atilamento inteligente. Há muito desses profissionais que se perdem pelo excesso de ataques, se distraem e deixam passar oportunidades e chispas de movimento. A raiva atrapalha o raciocínio. O marketing não sobrevive à uma fama sem talento, da parte do profissional. É uma atividade que exige menos imagem e muito mais substância.

Assim, parabenizo os vencedores das urnas, e, em tempo, colho da oportunidade para brindar o sucesso dos que também disputaram o pleito. Mas o fizeram nos bastidores das imagens e sons.

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