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Jurídico

Pistoleiro afirma que irá expor pessoas com foro privilegiado; juíza decreta sigilo em ação penal

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Antônio Gomes da Silva (no detalhe), confessou ter atirado e matado o advogado Roberto Zampieri

Conteúdo/ODOC – A Justiça decretou o sigilo da ação penal que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro do ano passado, em Cuiabá. A decisão é assinada pela juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta quinta-feira (24).

A magistrada acolheu pedido dos réus da ação. São eles: o coronel reformado do Exército  Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do crime; o atirador Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suspeito de ser o intermediador do homicídio; e o pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter atirado e matado Zampieri.

Eles argumentaram que vão expor dados do telefone da vítima e que a medida é necessária para garantir a privacidade de Zampieri e não atrapalhar as investigações em andamento.

Antônio ainda acrescentou que irá expor nomes de terceiros com investigações em andamento e pessoas com foro privilegiado. “De fato, a partir do momento que os defensores informaram que trarão para os autos conteúdos que podem devassar a intimidade da vítima, de outros investigados e de terceiras pessoas estranhas ao processo, há necessidade de se garantir, doravante, o sigilo externo do processo”, decidiu a magistrada.

O crime

Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023 em frente de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde. Ele havia acabado de sair do escritório e entrado em seu Fiat Toro, quando foi atingido por dez disparos de pistola.

Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva foram denunciados e se tornaram réus pelo crime de homicídio quadriplamente qualificado. Eles estão presos.

Já o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo foi indiciado pela Polícia Civil por ser o suposto mandante do crime. Ele responde a um processo separado e cumpre apenas medidas cautelares.

A suspeita é de que o crime teria sido cometido por conflito envolvendo disputa de terra

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