Conteúdo/ODOC - Em entrevista ao vivo na TV Vila Real, nesta segunda-feira (1), no Jornal do Meio Dia, o senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao governo do Estado, questionado sobre a anistia, afirmou que vem o Partido Liberal está trabalhando um novo projeto, mais “específico”, voltado exclusivamente para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra preso na sede da Polícia Federal (PL), em Brasília.
“Sexta-feira nós apresentamos um novo projeto, que é específico, mais voltado para o presidente Bolsonaro. Nós entendemos que a próxima eleição, sem a presença do Bolsonaro, não serão eleições democráticas”, argumentou o senador.
“Isso é uma posição partidária, nós estamos trabalhando, agora, somos contra todas as injustiças. O projeto visa especificamente buscar a liberdade do presidente Bolsonaro. Estamos trabalhando, já temos a assinatura da maioria para que a gente possa discutir tanto na Câmara quanto no Senado”, informou Fagundes.
“É uma anistia mais específica, porque quando você generaliza, às vezes também fica mais difícil de ser aprovado. No caso específico nosso, do PL, nós entendemos e vamos trabalhar para que o presidente Bolsonaro não seja da forma tão cruel como está sendo penalizado”, acrescentou o senador.
Sobre a violação da tornozeleira eletrônica por parte do ex-presidente, que culminou na prisão, o senador foi direto: “eu tenho certeza que tanto o Judiciário, como a população sabe, que aquilo aconteceu num momento de forte pressão do presidente Bolsonaro...claro, ele é ser humano, como todos nós”.
“Sempre falo, qual é o mau pós pandemia: é a depressão. Então imagina um ser humano que depois de 12 horas de cirurgia intensa, depois da facada, de tudo isso, está preso?. E olha, tendo certeza de que não cometeu nenhum ato de corrupção, é claro que isso revolta e as vezes até desequilibra. Acho que isso é compreensível por parte do Judiciário e também da população”, completou o senador.