As câmeras do Vigia Mais MT auxiliaram na recuperação de 74 veículos furtados ou roubados, em municípios da Baixada Cuiabá e do interior do Estado, desde o início deste ano. As apreensões representam R$ 3,3 milhões de patrimônio recuperado, que foram devolvidos à população, entre motocicletas, automóveis, caminhonetes e caminhões.
Conforme dados do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), responsável pelo Vigia Mais, o número de bens apreendidos, nos primeiros quatro meses de 2025, já alcança 42% dos veículos recuperados no ano passado, quando foram apreendidos 176 veículos.
Para o secretário adjunto de Integração Operacional (Saiop), coronel PM Fernando Augustinho, o aumento no número de veículos recuperados está relacionado diretamente com o número de municípios que aderiram ao Vigia Mais MT.
“Mais da metade dos 126 municípios, que aderiram ao programa, concluíram a instalação das câmeras. Dentre os equipamentos fornecidos está a câmera OCR, que faz a identificação de placas de veículos, e acionam as forças de segurança caso haja registro de queixa”, ressaltou.
Fernando Augustinho destacou ainda a importância do proprietário, que teve o veículo furtado ou roubado, acionar as forças de segurança por meio do 190, mesmo antes do registro da ocorrência, para que os dados do veículo sejam lançados no sistema para monitoramento.

Dentre os veículos recuperados, está um caminhão Baú furtado na noite do dia 20 deste mês, no bairro Porto, em Cuiabá, mas que foi localizado no município de Poconé (a 104 km de Cuiabá), em um matagal próximo de uma comunidade, no dia seguinte.
O proprietário do caminhão Baú, Josieldo dos Santos, 37 anos, ficou surpreso com a rápida recuperação. Proprietário de uma empresa que presta serviço de entregas de encomendas em Cuiabá e Várzea Grande, ele disse que a devolução do veículo evitou um grande prejuízo a sua empresa.
“Quando o furto ocorreu, o veículo estava vazio. Mas, só com a recuperação do caminhão, a segurança evitou um prejuízo de R$ 200 mil para minha empresa. No meio disso, um funcionário ficaria sem trabalhar e os serviços de entrega atrasariam, então os reflexos vão além do que a gente imagina”, explicou.