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Vereadora do PT cassada por ‘rachadinha’ ataca sucessor por cancelar ações voltadas ao Dia da Consciência Negra

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Conteúdo/ODOC – A ex-vereadora cassada Edna Sampaio (PT), utilizou as redes sociais para atacar seu colega de partido e atual vereador, Robinson Cireia, que assumiu sua cadeira na Câmara de Cuiabá. O motivo do descontentamento foi o suposto descumprimento de um acordo para dar continuidade às ações de combate ao racismo e à realização da Semana da Consciência Negra, uma bandeira levantada por Edna antes de perder o mandato por apropriação indevida de Verba Indenizatória.

Ao assumir a vaga, Cireia mudou a direção do mandato, que deixou de ser “coletivo”. Edna afirmou que a agenda proposta incluía uma sessão solene, feira de religiões de matriz africana, feira de empreendedorismo afro, desfile de diversidade negra e uma caminhada pela paz e contra o racismo. No entanto, todas essas atividades foram canceladas por uma decisão atribuída a um “homem branco”, a quem acusa de ser responsável por dar “continuidade à violência sofrida com a sua cassação”.

“Um homem branco assumiu o mandato. Porém, ao assumir, ele não cumpriu o que havíamos combinado: manter e assumir como tarefa do mandato petista, a III Semana da Consciência Negra. Apesar de todo apoio que tivemos ao longo deste ano, não conseguiremos realizar a III Semana da Consciência Negra, pois, a cooperação do mandato é essencial para a sua realização”, disse ela nesta quinta-feira (16).

Edna alega que seu colega de partido está prejudicando a realização da agenda ao não custear os compromissos já estabelecidos com estrutura, organização e pessoas liberadas para o trabalho, bem como o apoio financeiro.

“Não compreendeu o vereador a importância do mandato e de nossa pauta antirracista, tampouco a importância da III Semana da Consciência Negra como um compromisso de um partido que se coloca no campo da esquerda, majoritariamente formado por mulheres e pessoas negras”, acrescentou.

A relação entre os petistas ficou tensa após a cassação de Edna. Cireia, inicialmente emocionado e expressando preocupação com a entrada discreta no cargo, rapidamente exonerou diversos aliados de Edna. Na visão da petista, faltou cautela e prazo para a transição de mandato, uma vez que o colega deu a entender que não acreditava no retorno da companheira ao Legislativo.

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