PRESO POR DESACATO

Vereador de Várzea Grande nega ter feito gesto obsceno para policiais e confusão em boate

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Vereador de Várzea Grande nega ter feito gesto obsceno para policiais e confusão em boate
Miguel Júnior foi preso na madrugada de domingo em Cuiabá e liberado após assinar um TCO

Conteúdo/ODOC - O vereador de Várzea Grande, Dr. Miguel Júnior (Cidadania), divulgou nota na manhã desta segunda-feira (28) negando ter desrespeitado ou ameaçado policiais militares. Ele foi preso na madrugada deste domingo (27), no bairro Araés, em Cuiabá, e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O parlamentar vai responder processo por desobediência.

Conforme o boletim de ocorrência, Miguel Júnior estava dentro de um carro por aplicativo quando teria mostrado o dedo médio da mão direita em direção ao policiais, que realizava o abastecimento da viatura em um posto de combustível na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, por volta de 1h40.

Ao ser abordado, o suspeito, com sinais de embriaguez, teria apresentando resistência e proferindo palavras de baixo calão contra os policiais, ameaçando a equipe.

Na nota, o parlamentar também negou envolvimento em uma briga numa boate antes da prisão, conforme foi divulgado pela Polícia Militar.

Ele alegou que apenas pediu ao segurança da boate que chamasse um carro de aplicativo, pois seu celular estava com problemas. “Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais”, afirmou na nota.

Segundo o vereador, o motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais.

Além disso, segundo ele, no Termo Circunstanciado de Ocorrência, o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

“Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige”, conclui a nota.

 Leia a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.

Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.

O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.

Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.

Dr. Miguel Júnior

Vereador – Cidadania