Saúde
Varíola dos macacos: quais países confirmaram casos da doença

O número de casos confirmados da varíola de macaco já está em 334 pessoas, segundo números atualizados, nesta sexta-feira (27), pela iniciativa Global.health, formada por pesquisadores das universidades de Harvard e Oxford. Além disso, segundo os números do projeto, 20 países já confirmaram casos da doença, que se espalha pelo mundo.
Os países europeus estão no epicentro da doença até o momento, mas a Organização Mundial da Saúde já se prepara para evitar que a varíola se torna um problema em outras regiões do mundo.
Nesta sexta-feira, a diretora da OMS, Sylvie Briand, disse que conter o surto da varíola dos macacos em países não endêmicos é uma prioridade, e que isso pode ser feito caso os países tomem medidas rápidas.
“Achamos que, se tomarmos as medidas certas agora, podemos contê-lo (o surto) facilmente (…) Investigação de casos, rastreamento de contatos, isolamento em casa (para infectados) serão as melhores apostas”, afirmou a representante na assembleia anual da OMS.
Países com casos confirmados até agora
- Reino Unido – 90 casos
- Espanha – 84 casos
- Portugal – 58 casos
- Canadá – 26 casos
- Alemanha – 13 casos
- Países Baixos – 12 casos
- Itália – 10 casos
- Estados Unidos – 9 casos
- França – 7 casos
- Bélgica – 6 casos
- República Checa – 5 casos
- Suíça – 3 casos
- Suécia – 2 casos
- Austrália – 2 casos
- Dinamarca – 2 casos
- Slovenia – 2 casos
- Israel – 1 caso
- Emirados Árabes Unidos – 1 caso
- Finlândia – 1 caso
Casos suspeitos
Ainda segundo a iniciativa Global.health, existem casos suspeitos da doença que ainda estão em avaliação. A Espanha é o país que mais conta com casos suspeitos, com 55 possíveis novas infecções ainda sem confirmação.
Na sequência, o Canadá tem 34 casos suspeitos, enquanto a Itália tem 2, os Estados Unidos, Bélgica, Israel, Argentina, Sudão e Bolívia com 1 caso suspeito até o momento.
Situação no Brasil
No Brasil, ainda não houve casos confirmados ou suspeitos da doença, mas, as recentes possíveis infecções na Argentina e na Bolívia levantaram um alerta para as autoridades de saúde do país.
A fronteira entre o Brasil e a Bolívia, por exemplo, está em alerta após um jovem boliviano, de 26 anos, ser isolado na cidade de Santa Cruz de la Sierra com sintomas parecidos ao da varíola dos macacos. O comunicado foi feito pela Secretária de Saúde de Corumbá, cidade que fica na fronteira com o país vizinho.
“Recebemos o comunicado da vigilância de fronteira sobre o possível diagnóstico de uma doença relacionada à varíola dos macacos, trata-se de um jovem boliviano, que está em Santa Cruz de la Sierra isolado”, informou o secretário Rogério Leite.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota, na última terça-feira (24), esclarecendo as recomendações feitas para tentar retardar a entrada do vírus no Brasil. Segundo a agência, foi apenas reforçada a adoção das medidas que já estão em vigência em aeroportos e aeronaves e que são destinadas a proteger “o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças.”
Origem do vírus
Os primeiros registros da doença, provocada pelo vírus monkeypox, começaram a ser feitos na metade deste mês de maio, e o sequenciamento genético do vírus foi feito no dia 19. Ou seja, é cedo demais para fazer afirmações precisas sobre a disseminação, a letalidade e os possíveis rumos da doença.
Porém, segundo a revista científica ‘Nature’, o número de casos detectados fora do continente africano nos últimos dias já ultrapassou o acumulado dos últimos 50 anos. Apesar do novo surto com potencial global, a varíola dos macacos é conhecida e monitorada há décadas.
De acordo com especialistas, a varíola dos macacos é uma parente mais branda da varíola humana. A maior parte dos infectados tem um quadro que começa com mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo e febre. Depois de alguns dias, aparecem as lesões na pele.
Essas lesões na pele geralmente começam vermelhas e menores, mas ficam maiores por conta do pus e do inchaço. É na fase de inchaço e pus que a transmissão do vírus é maior.
A doença é uma versão semelhante à varíola erradicada em 1980. Ela costuma ser passada de animais, principalmente roedores, para os humanos. O período de incubação do vírus monkeypox – tempo entre infecção e aparecimento de sintomas – é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias, segundo a OMS.
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Saúde
Rio de Janeiro confirma quinto caso de varíola dos macacos

Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Saúde
Saúde
‘As mulheres devem ter direito de escolher’, diz OMS sobre aborto

Em entrevista coletiva desta quarta-feira (29), a Organização Mundial de Saúde (OMS) reforçou seu posicionamento em defesa do aborto seguro. A discussão internacional sobre o procedimento voltou à tona após os Estados Unidos derrubarem o direito federal a ele.
“Todas as mulheres devem ter o direito de decidir quando se fala do seu corpo e da sua saúde. Ponto final. Aborto seguro é cuidado de saúde. Ele salva vidas. Restringi-lo só leva mulheres e meninas a procedimentos inseguros, que resultam em complicações a até a morte. A evidência é irrefutável”, afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Tedros afirma que as mulheres pobres de comunidades marginalizadas serão as que vão sofrer um maior impacto com a limitação do acesso ao aborto seguro. A cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, diz que negar o acesso ao procedimento em serviços de saúde é como dificultar que uma pessoa receba um remédio capaz de salvar sua vida.
“A falta de acesso não reduz o número de abortos. Se a mulher precisar, ela vai procurar como resolver. Vamos começar a ver o aumento da mortalidade e morbidade com essa decisão”, criticou a cientista.
O diretor-geral da OMS afirma que a população mundial simplifica demais ao dizer que é apenas um direito de escolha. Além disso, ele afirma que é uma decisão sobre a vida e o futuro da mulher, e que não é uma opinião, é um fato comprovado por pesquisa científicas irrefutáveis.
Ghebreyesus reiterou sua preocupação com o impacto global da decisão norte-americana, e a considera um retrocesso.
“Não esperávamos que essa mudança viesse dos EUA. Esperávamos que eles liderassem nesse assunto. Nos últimos 40 anos, a tendência global para mulheres é aumentar o acesso ao aborto seguro. A decisão da última semana foi um passo atrás, e nunca foi tão importante que a sociedade se una para proteger o direito da mulher de passar por um aborto seguro, em qualquer lugar”, conclui.
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Fonte: IG SAÚDE
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