Saúde
Varíola dos Macacos: Brasil entra em ‘alerta’ com aumento dos casos

O aumento rápido do número de casos da Varíola dos Macacos (Monkeypox) somado a pequena oferta das vacinas no mundo pode colocar o Brasil diante de mais um enorme desafio, assim como no início da pandemia da Covid19.
O Ministério da Saúde informou que até o momento o país registra 813 casos confirmados da varíola dos macacos. O Brasil é o oitavo país com maior número de contaminações, entrando na linha de atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS emitiu nesta terça-feira (26) um alerta afirmando que a situação do Brasil é ‘muito preocupante’.
No mesmo dia, a BBC publicou entrevista do médico sanitarista Nésio Fernandes, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), onde afirma que a respostado país ao novo surto é apenas “protocolar”.
O Ministério da Saúde informou por meio de nota que “realiza o constante monitoramento e analisa diuturnamente a situação epidemiológica para orientar as ações de vigilância e resposta à doença no Brasil”.
E acrescentou que “antes mesmo da ocorrência de casos suspeitos ou confirmados no país, o ministério instalou uma ‘Sala de Situação’ para elaborar um plano de ação […] da melhor forma a atender a população”.
No alerta emitido pelo porta voz da OMS, Rosamund Lewis levanta dúvidas sobre uma possível subnotificação da doença, que estaria relacionada a uma ‘deficiência nos procedimentos de testagens’.
“Além do número registrado pelas autoridades, pode estar acontecendo uma subnotificação de casos devido à falta de testagem”.
O Ministério da Saúde informou que os “testes para diagnóstico estão disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para varíola dos macacos, sendo atualmente realizados em quatro laboratórios de referência no país”.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil articula com a OMS as tratativas para aquisição da vacina varíola dos macacos. Em reportagem publicada no O GLOBO, o governo informou que estuda a compra de 50 mil doses da vacina para atender profissionais de Saúde e grupos de risco.
“A OMS coordena junto ao fabricante, de forma global, ampliar o acesso ao imunizante nos países com casos confirmados da doença. Vale ressaltar que a vacinação em massa não é preconizada pela OMS em países não endêmicos da doença, como o Brasil. A recomendação da vacinação, até o momento, é somente para contatos com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional ao vírus”, conclui a nota.
Números de casos
Ministério da Saúde informa que, até o momento, 813 casos da varíola dos macacos, conhecida como monkeypox, foram confirmados no Brasil, sendo no estado de São Paulo (595), no Rio de Janeiro (109), em Minas Gerais (42), no Distrito Federal (13), no Paraná (19), no Goiás (16), na Bahia (3), no Ceará (2), no Rio Grande do Sul (3), no Rio Grande do Norte (2), no Espírito Santo (2), em Pernambuco (3), em Mato Grosso do Sul (1) e em Santa Catarina (3).
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Fonte: IG SAÚDE


Saúde
Covid-19: Brasil registra 7.198 casos e 57 mortes em 24 horas

O Brasil registrou 7.198 casos positivos e 57 mortes por covid-19 em 24 horas, segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo (7). Desde o início da pandemia, foram registrados 34.018.371 casos e 679.996 óbitos pela doença.
No boletim, os dados de casos e mortes de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Distrito Federal, do Mato Grosso, do Maranhão, de Tocantins e de Roraima não foram atualizados. O número de óbitos do Mato Grosso do Sul também não.
Entre os que contraíram a doença, 96,2% se recuperaram, o que corresponde a 32.731.706 pessoas. Há ainda 606.669 casos em acompanhamento.
Estados
São Paulo é o estado com maior número da casos e de mortes, com 5,95 milhões e 173.338, respectivamente. Em relação aos casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (3,83 milhões) e Paraná (2,70 milhões).
O menor número de casos foram registrados no Acre (145.488), Roraima (173.401) e Amapá (177.285). Os três estados também registram os menores números de mortes pela doença: Acre (2.021), Amapá (2.153) e Roraima (2.158).
Vacinação
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram aplicadas 496,51 milhões de doses de vacina contra a covid-19 no Brasil, sendo 178,58 milhões de primeira dose, 159,63 milhões de segunda dose e 4,98 milhões de dose única.
A primeira dose de reforço foi aplicada em 103,56 milhões de pessoas, a segunda dose de reforço em 17,99 milhões e a dose adicional em 4,75 milhões.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Saúde
Saúde
Varíola dos macacos: entidades criticam estigma a homossexuais

A contaminação pela varíola dos macacos vem se espalhando pelo mundo e trazendo um problema já observado historicamente, quando surgiram os primeiros casos de HIV. Chamada na década de 80 por diversos nomes pejorativos relacionados a homossexualidade, a Aids carregou por anos essa estigmatização.
No último dia 1º, um editorial publicado na Revista Brasileira de Enfermagem alerta para a repetição desse risco, pois o olhar discriminatório ao paciente contaminado com a varíola dos macacos pode prejudicar o tratamento, protelando o seu diagnóstico e até mesmo a procura por cuidados com a saúde.
“O fato de relacionar a orientação sexual com o vírus Monkeypox não faz qualquer sentido, já que existem opções de comunicação que se podem mostrar igualmente efetivas, como, por exemplo, focar na prática de relações sexuais entre indivíduos infectados, sem categorizar sexualidades ou práticas em específicos, assumindo uma posição globalizada das ações sanitárias e de controle epidemiológico”, diz o texto.
A própria agência das Nações Unidas para a Aids mostrou preocupação com o fato de a mídia ter reforçado estereótipos homofóbicos e racistas na divulgação de informações em torno da varíola dos macacos .
A monkeypox , como é conhecida internacionalmente, não é uma infecção sexualmente transmissível, embora possa se espalhar pelo contato íntimo durante as relações sexuais, quando existe erupção cutânea ativa.

A infecção é transmitida a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas de uma pessoa doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele.
Foi o que ocorreu com o professor de inglês Peter Branch, de 48 anos. Ele e seu companheiro moram na capital paulista e foram infectados pela doença. O britânico, que vive no Brasil há mais de 9 anos, queixa-se do preconceito envolvendo a enfermidade.
“Fomos infectados indo a um bar heterossexual. Acho que o mais grave é que homens e mulheres heterossexuais não estão prestando atenção aos sintomas e, portanto, infectando os outros também”, disse. “O que incomoda é que as pessoas pensam que isso é só na comunidade gay ”, completou.
Ele conta que apresentou febre, dor de cabeça, cansaço, e que as lesões surgiram depois. Ele recebeu atendimento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. “As manchas doeram um pouco, o chato foi o isolamento, não poder brincar com meus cachorros”. Peter já se sente bem e acompanha a recuperação de seu companheiro.
Fonte: IG SAÚDE
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