Política Nacional
Tiririca põe PL contra a parede: ‘Sem meu número, não saio candidato’

O deputado federal Tiririca (PL-SP) subiu o tom e afirmou que não disputará a eleição caso o seu partido mantenha e decisão de entregar o número 2222, que o identificava na urna, a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro e, assim como o pai, recém-filiado à legenda . Ao GLOBO, o palhaço deixou claro que considerou “falta de respeito” por parte da sigla.
Até então, ele vinha ameaçando sair da disputa eleitoral se não lhe devolvessem o número. Agora, porém, diz que sua decisão foi tomada.
“Sem meu número, o 2222, eu não saio candidato. Estou super chateado, achei uma falta de respeito do partido. Quando precisaram de mim, ajudei a eleger um monte de deputado”, justificou Tiririca, lembrando que contribuiu para o aumento da bancada da sigla nas eleições anteriores, quando obteve votações representativas.
O deputado rechaçou a tese de que a saída do páreo eleitoral de outubro poria fim à carreira política dele:
“É o fim na minha história no PL, o antigo PR. O futuro político ainda não sei.” Claramente magoado, o palhaço disse ainda, sem dar detalhes, que correligionários o pressionaram a votar com o governo nos projetos que tramitam na Casa. Como O GLOBO revelou na semana passada, embora seja do mesmo partido de Bolsonaro, Tiririca se posicionou contrariamente aos interesses do Palácio do Planalto em metade das propostas que passaram pela Câmara desde 2019.
“Com certeza ( teve pressão), mas desde o primeiro momento avisei que não voto a favor de nenhum presidente, voto com o povo. Não tenho nada contra o presidente Bolsonaro ou seus filhos, mas não votei nele e não votarei.”
O imbróglio
A decisão da Executiva do PL da dar o numero a Eduardo Bolsonaro foi tomada há algumas semanas. Na esperança de retomar o número nas urnas, o parlamentar afirmou ao “UOL” que se soubesse que iria perder o número teria deixado o PL.
Questionada, a assessoria da legenda informou que “por unanimidade” a numeração foi transferida ao filho do presidente. A interlocutores, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto disse que “o deputado Tiririca é muito importante para o partido, mas, se não for concorrer, por conta da troca do número: paciência”.
Tiririca estreou nas urnas nas urnas em 2010 com o bordão “Pior que está não fica” e foi o mais votado do país, com 1,3 milhão de votos. Graças à votação dele, o PL (na época, PR) conseguiu mais quatro cadeiras na Câmara. Em 2014, o artista perdeu votos, mas ainda assim somou 1 milhão de votos. Já em 2018, o parlamentar se reelegeu por São Paulo com 455 mil votos.
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Política Nacional
Relator pretende ler hoje parecer sobre PEC do Estado de Emergência


O deputado Danilo Forte (União-CE), relator da PEC 15/22 (e PEC 1/22, apensada), disse que vai se reunir agora com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para concluir o relatório da proposta. Ele afirmou que pretende ler o relatório na comissão especial ainda hoje, após a sessão do Congresso, por volta de 19 horas.
Hoje é o último dia para os deputados apresentarem emendas às propostas originais e, segundo Fortes, mais de 15 segmentos já foram ouvidos. Por acordo acertado com o presidente da Câmara, Arthur Lira, Fortes será o relator na comissão especial. Já o deputado Christino Aureo (PP-RJ) será relator no Plenário.
Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Ana Chalub
Política Nacional
Conselho de Ética arquiva representação contra a deputada Jandira Feghali


O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (5), o arquivamento de representação do PTB contra a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O parecer preliminar pelo arquivamento foi apresentado pelo deputado Júlio Delgado (PV-MG).
Na representação (13/22), o PTB alega que Feghali teria abusado de suas prerrogativas constitucionais em postagem nas redes sociais em que dizia “Olha pro céu, meu amor, vê como ele Stalindo”. Segundo o partido, a deputada fez apologia ao ditador Josef Stalin, responsável pela morte de milhões de pessoas, em afronta a comportamento compatível com o decoro parlamentar.
De acordo com Júlio Delgado, não havia justa causa para o prosseguimento da representação, uma vez que, segundo a Constituição Federal, deputados “são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.
Glauber Braga
Ainda nesta terça, o presidente do Conselho de Ética, deputado Paulo Azi (União-BA), designou o deputado Marcelo Nilo (Republicanos-BA) para relator de representação (24/22) do PL contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). O partido considerou o comportamento do deputado, durante sessão de votações no dia 31 de maio, “desrespeitoso e agressivo” contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Havia a previsão de análise de outros pareceres preliminares, porém a reunião foi encerrada em virtude do início da Ordem do Dia da sessão do Congresso Nacional. Nova reunião foi marcada para esta quarta-feira (6), às 11h.
Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra
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