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TCE diz que VLT é inviável e nega recurso de Emanuel para suspender implantação do BRT

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O conselheiro relator do caso, Valter Albano

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) negou nesta terça-feira (17) o pedido da Prefeitura de Cuiabá para suspender a licitação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A decisão do pleno da Corte de Contas foi nesta terça-feira (17). O TCE entendeu que a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no lugar do BRT, conforme o pedido da prefeitura, é impagável, já precisaria transportar, em média, 16 milhões de passageiros. “Não tem gente para isso na população de Cuiabá”, disse o conselheiro relator do caso, Valter Albano.

O governo de Mato Grosso disse que não tem como continuar a obra do VLT e que aguarda uma nova decisão judicial para dar continuidade às obras do BRT, modal defendido pela atual gestão.

O conselheiro Waldir Teis lembrou que o projeto para implantação do VLT, previsto para a Copa do Mundo de 2014, já não se mostrava viável, mas que foi aprovado após acordo fraudulento com o governo da época.

Teis disse ainda que o governo de Mato Grosso já quitou com a Caixa Econômica Federal o empréstimo tomado para implantação do novo modal de transporte que seria usado nos jogos da Copa e ficaria de legado prometido para a cidade.

Outra decisão

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU), havia decido suspender as obras do VLT, afirmando que abandonar a obra inacabada, que já custou mais de R$ 1 bilhão, e substituir pelo BRT, seria uma decisão que não foi baseada em uma avaliação sistêmica e integrada e com estudo robusto.

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