Conteúdo/ODOC - Um confronto com a Polícia Civil terminou com a morte de Luiz Afonso da Cruz Palheta, de 26 anos, em Sorriso (420 km de Cuiabá), nesta quarta-feira (3). Ele era apontado como executor do assassinato de Gabriel Feitosa Silva, de 24 anos, encontrado morto no Rio Lira na terça-feira (2).
De acordo com as investigações, Gabriel estava desaparecido desde o fim de semana. Seu corpo foi localizado submerso, preso a uma pedra, e apresentava sinais de tortura. Segundo o delegado Bruno França, a vítima foi enforcada com uma corda antes de ser jogada no rio.
Luiz Afonso, natural de Belém (PA), já era conhecido pela polícia. Em menos de dois meses, teria se envolvido em diversos crimes: roubo de veículo, assalto a um prédio comercial, sequestro e tortura de uma gestante, tentativa de homicídio e outros dois assassinatos, além do homicídio de Gabriel.
O crime teria sido motivado por rivalidade entre facções. A polícia apurou que Gabriel foi reconhecido por integrantes do grupo quando estava em um bar com a ex-namorada. Na sequência, foi sequestrado, torturado e morto.
A operação policial já havia levado à prisão de dois homens na segunda-feira (1). No dia seguinte, uma mulher, apontada como mandante, e o filho, de 12 anos, também foram detidos. Os suspeitos confessaram participação no crime e disseram ter jogado a motocicleta da vítima no Rio Lira. O Corpo de Bombeiros conseguiu localizar tanto a moto quanto o corpo.
O delegado informou ainda que Gabriel possuía histórico de envolvimento com o crime e que, segundo relatos da família, vinha recebendo ameaças de morte. As investigações continuam para identificar outros possíveis participantes na execução.