CASO ROZELI

Soldado da PM envolvido na morte de personal se entrega dez dias após o crime em VG

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Soldado da PM envolvido na morte de personal se entrega dez dias após o crime em VG
Militar se apresentou no final da tarde de domingo. Esposa segue foragida

Conteúdo/ODOC - O soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão foi preso no final da tarde deste domingo (21), após se entregar à Polícia Civil. Ele é suspeito de envolvimento no homicídio da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, em Várzea Grande.

O militar se apresentou por volta das 17h no Plantão 24h de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, em Cuiabá, acompanhado por policiais militares e por seu advogado.

Após o cumprimento da ordem judicial, ele foi encaminhado para custódia no Batalhão da Força Tática, na Capital. O procedimento foi comunicado oficialmente ao comandante da unidade policial.

Na sequência, foram adotadas as medidas de praxe, como a assinatura do mandado de prisão, a requisição de exame de corpo de delito, o encaminhamento de ofício para a Gerência de Custódia e a comunicação ao Poder Judiciário.

Raylton e a esposa, a farmacêutica Aline Valandro Kounz, tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 15. Desde então, o casal era considerado foragido. Aline, entretanto, segue em paradeiro desconhecido.

Rozeli foi assassinada a tiros no último dia 11, dentro do próprio carro, logo após sair de casa, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Câmeras de segurança registraram dois homens em uma motocicleta atirando contra a vítima.

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram Raylton como suspeito após imagens mostrarem o policial saindo de casa em uma motocicleta e retornando horas depois a pé.

A apuração também revelou que Rozeli havia acionado judicialmente o casal, cobrando R$ 24,6 mil em indenizações por danos materiais e morais após um acidente de trânsito envolvendo um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade deles. A vítima chegou a orçar em R$ 9,6 mil o conserto do carro e ainda pedia R$ 15 mil por danos morais. O processo, contudo, não foi analisado antes do crime.