SEPULCRO CAIADO

Servidor do TJMT tem prisão mantida pelo STJ e é encaminhado para o presídio de Várzea Grande

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Servidor do TJMT tem prisão mantida pelo STJ e é encaminhado para o presídio de Várzea Grande
Mauro Ferreira passou por audiência de custódia por videoconferência nesta sexta-feira

Conteúdo/ODOC - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão do servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Mauro Ferreira Filho, durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (8).

Ele se apresentou na Delegacia de Estelionato de Cuiabá na quinta-feira (7) e preferiu permanecer em silêncio. Após a audiência por videoconferência, Mauro foi levado ao Complexo Penitenciário Ahmenon, em Várzea Grande.

Ele estava foragido desde 30 de julho, quando foi alvo da Operação Sepulcro Caiado, da Polícia Civil. A investigação o aponta como peça-chave em um esquema que pode ter causado um prejuízo superior a R$ 21 milhões aos cofres do TJ.

A audiência foi conduzida por um juiz designado pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, responsável pelo caso no STJ.

Inicialmente, a Polícia Civil conduzia as investigações, mas após a deflagração da operação, o caso foi transferido para o STJ e está sob responsabilidade da Polícia Federal. Não há detalhes sobre o motivo da transferência.

Peça-chave no esquema

A operação investiga um grupo que, por anos, manipulava registros da conta única de depósitos judiciais para realizar saques indevidos, transferências simuladas e fraudes documentais, causando prejuízos ao poder público e às partes envolvidas.

De acordo com as investigações, Como servidor, Mauro teria antecipado movimentações processuais, promovido vinculações indevidas de valores e facilitado o acesso a depósitos judiciais antes mesmo da formalização dos pedidos.

Além de Mauro, a investigação envolve advogados e empresários suspeitos de integrar o núcleo operacional e financeiro do esquema.