Conteúdo/ODOC - Um servidor da Assembleia Legislativa é um dos alvos da Operação Datar, deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Civil contra uma grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul que movimentou R$ 185 milhões desde 2019.
Ele ocupa o cargo de superintendente de tecnologia da informação com salário de R$ 16,3 mil e não estava em casa no momento da busca
Dos 7 alvos de prisão, 6 estão presos e um é considerado foragido. O principal alvo, que não teve a identidade confirmada, foi preso há 2 dias pela Polícia Federal, em São Paulo, durante outra ação.
Foram apreendidos esta manhã R$ 60 mil em espécie, oito veículos além de sete armas e dezenas de munições.
A operação
Entre os envolvidos no esquema, estão alvos que moram nos municípios de Cuiabá e Primavera do Leste, além de investigados residentes em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Foram cumpridos na operação sete mandados de prisão preventiva, 11 medidas cautelares diversas da prisão, 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, 19 ordens de bloqueio de contas bancárias e o sequestro de 16 veículos automotores. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá.
De acordo com o delegado André Rigonato, responsável pelas investigações, as ordens judiciais contra os investigados buscam não apenas a responsabilização penal dos envolvidos, mas também a descapitalização dos membros do grupo criminoso.