NICHO BOLSONARISTA

Senador defende união da direita em MT e critica ‘conservadores de fachada’: “Não vamos aceitar”

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Senador defende união da direita em MT e critica ‘conservadores de fachada’: “Não vamos aceitar”
Wellington Fagundes criticou políticos que se apresentam como conservadores somente para conseguir votos [Foto - Gilberto Leite/ALMT]

Conteúdo/ODOC - O senador Wellington Fagundes (PL), defendeu a união da direita conservadora em torno de um nome para a disputa ao governo de Mato Grosso nas próximas eleições, ressaltando que apenas nomes da “verdadeira direita”, possam fazer parte do projeto.

Além dele, dois nomes se colocam como pré-candidatos pela ala conservadora: o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União Brasil).

Wellington ressaltou sua trajetória política, destacando que sempre militou pelo PL, o que confirmaria o seu viés político conservador.

“Eu entendo que é importante que a direita se una. Agora, a direita verdadeira, né? Porque tem muitos que até questionam: ‘O Wellington é da direita?’. Olha, quando fui candidato pela primeira vez, eu era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis e já era do PL", disse Wellington, nessa segunda-feira (20), durante conversa com jornalistas na Assembeia Legisltiva, durante a 11ª reunião ordinária da Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular.

"O PL tem 40 anos e eu estou há 40 anos no PL. A minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor”, completou.

Ele ainda aproveitou para alfinetar lideranças de outras siglas que de acordo com ele, apenas usam o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para angariar votos. “Minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor. Agora, nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar, não só o partido, mas o povo também”.

A fala pode ser considerada um recado direto ao ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), que se elegeu senador na eleição suplementar de 2020 usando a imagem de Jair Bolsonaro, e hoje é aliado do ex-presidente Lula (PT), e ao senador Jayme Campos, que se coloca como conservador de direita, mas participou de um jantar de comemoração em Cuiabá pela vitória de Lula nas eleições de 2022.