Continuam os falatórios sobre a eleição para o Senado do ano que vem em Mato Grosso. Não se sabe se lá na frente o que se conversa agora vai acontecer ou não. Mas é parte da vida política e eleitoral neste momento.
Apareceu, como primeiro exemplo, a notícia de que Janaína Riva sairia candidata a deputada federal. Todas as conversas anteriores eram na direção de que ela seria candidata ao Senado em 2026. Vieram as especulações. Uma delas é que talvez ela assim procedesse para não está numa chapa majoritária junto com seu sogro, Wellington Fagundes.
Ele sai candidato a governador e, no caso, faria uma dobradinha eleitoral com a nora. E a especulação ia na direção de que talvez ela tivesse afastada a candidatura com receio de que o eleitorado não gostasse de votar nela e no sogro numa majoritária no estado.
Mas era só falatório, ela sairá candidata ao senado, mesmo o Wellington saindo para governador em 2026. Mauro Mendes é o nome mais falado para candidatura a senador em 2026. Que deixará o cargo em abril do ano que vem para Otaviano Piveta e vai para a disputa ao senado pelo União Brasil.
Nesse mesmo partido é também possível a candidatura de Jaime Campos ao senado, ele termina seu mandato no ano que vem. Alguns acham que não é uma boa coisa sair dois nomes fortes do mesmo lado politico para mesma disputa majoritária.
Que o eleitor, numa eleição que tem duas vagas para o senado, costuma votar em um nome de um partido e em outro de outra sigla. Não votando, em sua maioria, nas duas vagas para o senado, em dois candidatos do mesmo partido.
Perigoso para Jaime Campos, pois se acredita que o Mauro estaria mais forte eleitoralmente do que ele para o ano que vem. Quanta conversa, não?. Ainda para o senado aparecem os nomes de José Medeiros, com o apoio direto de Jair Bolsonaro.
Apoio importante, mas dificilmente Bolsonaro vai poder viajar pelo estado fazendo campanha para o Medeiros por causa da prisão domiciliar que o amarra em Brasilia.
Falam até que Bolsonaro não poderia fazer campanha para ele e tantos outros pela mídia social, pois também estaria proibido de usá-la. Medeiros vem com apoio de três prefeitos das três maiores cidades do estado, Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Se estivem bem ajuda, senão...
Margareth Buzetti diz que vai para a reeleição e também Carlos Favaro que tem mandato terminando no ano que vem. Mostram que Favaro teria apoio direto de Lula no estado.
Outro nome comentado pela esquerda política para o senado é o de Natasha Slhessarenko. Se for mesmo, como ficaria a situação de Carlos Favaro nesse espaço?. Sai para o governo?. Alguns acreditam que os lados político mais a esquerda poderiam eleger um nome ao senado
A direita politica, com nomes fortes, poderia até ajudar a eleger um nome da esquerda para uma das vagas. É que se fala que o eleitor, de maneira geral, não vota em dois nomes de um mesmo lado. A tese é de que se teria um voto para a esquerda e outro para direita. Mais conversa fiada, temos que concordar.
Alfredo da Mota Menezes é analista político