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Economia

Seis em cada dez endividados adotam ‘rodízio de contas’ para pagar as contas do mês, diz estudo

Publicado

Conteúdo/ODOC– Seis em cada 10 brasileiros endividados estão adotando sistema de “rodízio’ sobre quais contas pagar no mês. Com o endividamento da população nem todos os débitos são possíveis de serem quitados dentro de um mês, conforme levantamento do Instituto Locomotiva.

Outro dado é de que grande parte da população inadimplente adquiriu a dívida enquanto tinha renda formal e agora optam em pagar primeiro. Uma das explicações para a situação foi o aumento do preço dos alimentos desde a pandemia.

A pesquisa também revelou que o fato de não pagar a totalidade das contas do mês impacta negativamente a saúde mental do endividado, podendo causar estresse e conflitos familiares em mais de 60% das pessoas. Outro indicador é que somente 21,9% dos indivíduos se sentem preparados para lidar com gastos inesperados no mês.

Conforme os dados da Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) no mês de maio havia um universo de 167.714 pessoas endividadas em Cuiabá de todas as faixas salariais, 52.136 estão com dificuldades de pagar as contas. Outras 10.903 disseram que não tem condições de pagar as dívidas.

O cartão de crédito é o vilão do endividamento, especialmente entre aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos. Cerca de 90% das pessoas com este rendimento deve cartão de crédito. Em seguida carnês e financiamento da casa.

Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, a educação financeira é a solução. “É necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada. A consciência de gastos e o planejamento para realização de grandes projetos beneficiam não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor. Alguns países já implementaram a educação financeira na grade acadêmica, o Brasil precisa investir mais neste sentido, a base é o caminho para uma sociedade menos endividada”.

O uso da regra 50, 30, 20, ajuda na organização das finanças e prioriza as despesas mais importantes, evitando o endividamento. A regra financeira é simples e separa o orçamento em três partes: 50% para gastos fixos e essenciais, 30% gastos variáveis e que podem ser cortados caso necessário e 20% para investimentos ou criação de um fundo de reserva.

Para entender melhor a regra, o especialista fez uma simulação com um salário de R$ 2 mil. “Com essa renda por mês você consegue separar R$ 1 mil para gastos fixos, R$ 600 com gastos variáveis e R$ 400 para investimentos ou reserva de emergência, que deve ser encarada com seriedade”.

 

 

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