Pela manhã escrevi que a segunda-feira me parecia um ‘dia chato’.
Depois do almoço, fiz uma breve sesta e voltei ao escritório.
Mas aconteceram tantas coisas boas no final da manhã que sou obrigado a admitir: a tarde de segunda-feira não foi chata.
Comecei resolvendo as pendências tecnológicas acumuladas da semana passada. Com a ajuda do fisioterapeuta, todas foram solucionadas.
A tinta da minha impressora acabou, e uma nova foi instalada. Aprendi algumas coisas no computador e, enfim, tenho a tarde toda à minha disposição para escrever.
O poeta olha para o céu e vê nuvens. Horas depois, torna a olhar e o céu está limpo.
Mais ou menos assim aconteceu comigo. E agora, a tarde de segunda-feira se mostrou alegre.
Quantas lições o adjetivo chata me ensinou!
Quero terminar logo esta crônica e, em seguida, procurar respostas para meus incômodos com o e-mail da operadora.
Não sei por que motivo consigo receber e-mails no computador e no celular, mas não consigo enviá-los.
O atendimento é sempre feito à distância. Na semana passada, a operadora garantiu que tudo estava em ordem com meu aparelho. A atendente disse que aumentaria a capacidade do e-mail para evitar novos problemas.
Os amigos me aconselham a instalar um Starlink no meu apartamento.
Consultei o Dr. João Nunes da Cunha Neto, um expert na área.
Ele foi direto: ‘Não invente moda. Muita gente está aproveitando essa ideia para ganhar dinheiro’.
Fiquei com o parecer técnico do editor do Bar do Bugre.
O fisioterapeuta insiste que o problema é a internet.
Retornei à operadora. A atendente verificou o sistema e disse que era necessário atualizar a fibra da minha conexão.
Fizemos os testes, e tudo funcionou bem. Enviava e recebia e-mails sem problemas.
Ela explicou que, de vez em quando, essa atualização é necessária.
Na pesquisa de satisfação, dei a ela a maior nota e informei a operadora que meu problema fora resolvido.
Segunda-feira à tarde não é chata.
Gabriel Novis Neves é médico, ex-reitor da UFMT e ex-secretário de Estado