Conteúdo/ODOC - O Secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso, Rogério Gallo, em entrevista na rádio CBN Cuiabá, classificou as críticas da deputada Janaína Riva (MDB), em relação ao pagamento das emendas impositivas, como “oportunista” e motivada – segundo ele – pelo que classificou de motivação pré-eleitoral.
“Esse chororô é uma antecipação do processo eleitoral do ano que vem. A crítica agora é oportunista, claramente motivada pelo ambiente pré-eleitoral”, afirmou Rogério Gallo.
Conforme o secretário de Fazenda, o processo de execução das emendas segue um trâmite técnico, dentro da legalidade administrativa adotada pelo Governo do Estado desde o primeiro mandato.
Gallo explicou que “o parlamentar indica a emenda, o governo inicia o processamento assim que o orçamento é aberto. É necessário apresentar projetos, planos de trabalho, obter aprovação e, depois disso, o pagamento ocorre conforme o fluxo, até o fim do exercício, em 31 de dezembro”, disse o titular da Fazenda.
Conforme o secretário, a complexidade ou simplicidade do projeto pode influenciar no tempo de liberação. “Projetos mais simples, com menor burocracia, naturalmente têm pagamento mais rápido. Mas isso não significa favorecimento ou irregularidade”, emendou.
Rogério Gallo fez questão de argumentar nos últimos seis anos o governo estadual já pagou bilhões em emendas parlamentares. Segundo Gallo, a média anual de pagamento de emendas, nos últimos seis anos do Governo Mauro Mendes foi de R$ 700 milhões ao ano.