Conteúdo/ODOC - À imprensa nesta sexta-feira (15), o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, falou sobre as medidas do Governo Federal para beneficiar setores que foram prejudicados com o tarifaço imposto ao Brasil pelos Estados Unidos.
Gallo, que participou do 10º módulo do MBA em Gestão de Cidades, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), em Cuiabá, fez um alerta no sentido de que o pacote federal beneficie somente os setores afetados com o tarifaço. Gallo emendou ainda que torce para que o pacote federal não se torno o que classificou de “bomba” fiscal.
“Eu espero que isso não se torne uma nova bomba fiscal, porque, de novo, os R$ 30 bilhões ficarão de fora do teto do arcabouço fiscal. Consequentemente, isso vai gerar mais endividamento público, taxa de juros maiores, inflação, quer dizer, tudo aquilo que o país não precisa nesse momento”, disse Gallo.
Conforme o secretário de Fazenda de Mato Grosso, é preciso avaliação individual de cada segmento atingido. “É preciso estudar cada setor atingido e ter cuidado para que isso não se torne uma mamata para empresas que possuem condições de redirecionar suas vendas para outros mercados”, explicou, citando como exemplo um caso do setor de carnes, onde o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, afirmou não ter registrado prejuízos relevantes por conta do tarifaço americano.