Opinião
ROMILDO GONÇALVES: Lixões um problema estrutural?
Cuiabá 300 anos, e até agora nenhum gestor público municipal conseguiu criar efetivamente uma aterro sanitário a altura da nossa querida cidade verde. Aliás, nos 141 municípios que compõem a estrutura administrativa do estado de mato grosso não existe aterros sanitários.
Como se vê, uma total falta de vergonha, um desleixo, falta de respeito para com a vida com o meio ambiente e especialmente com a própria sociedade humana que residem nesses aglomerados urbanos.
A incompetência desses gestores públicos é de doer, tanto dos ex- como do atual, por não conseguirem e não consegue mirar esse desleixo geral que já se tornou uma questão de saúde pública no estado e no próprio país.
Seis em cada dez cidades brasileiras depositam lixo em locais inadequados. A Lei federal n. 9.605/98 e a Lei n. 12.305/10, vem pontuando a necessidade de manejo e controle dos resíduos sólidos no país desde, mas as ditas autoridade, continuam olhando pra Lua.
A Lei Federal n.12.305/10, focou o limite de quatro anos para que os gestores públicos federais, estaduais e municipais, adequassem, o uso e manejo de resíduos sólidos como forma de prevenção e controle adequado ao meio ambiente e segurança da saúde pública em todo território nacional. Mas?
Como se vê, a falta de infraestrutura de apoio e logística no entanto continua sendo considerado o maior entrave para o controle dos chamados lixões a céu aberto país afora e a faltar de vergonha na gestão pública também.
O mais grave nesse contexto é a contaminação do recursos hídricos, edáficos, florísticos, faunísticos e do ar, são os causadores de grandes impactos na saúde pública, na economia e no bem estar da coletividade. Até quando senhores gestores?
Passado esse tempão pontuado pela nova legislação ambiental, a substituição dos lixões por aterros sanitários continuam sendo esquecida ou pior abandonada e o lixo jogado aleatoriamente no meio ambiente nos diversos ecossistemas no país.
De acordo com dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, mais de 3.300 municípios dos 5.750 existentes, cerca de 60% desse total ainda não cumpriram o que foi estabelecido nas legislações.
Por lei, os gestores municipais precisam cumprir o que pontua a legislação. Incompetência e má gestão são os grande legados dos incompetentes gestores municipais.
Pesquisas desenvolvidas pelos mais conceituados centro de pesquisas no Brasil e no mundo, mostram que os depósitos irregulares de resíduos sólidos, sem impermeabilização e sem controle contaminam os recursos naturais e a vida na sua essência. Mesmo depois de fechados, esses lixões mantém seu potencial poluidor por pelo menos mais 40 anos no ambiente.
Jogará o problema para o futuro é agravamento agravar ainda mais a questão tornando-o mais agudo do que o já existe, é irresponsabilidade, dos gestores.
Vamos pensar um pouco mais sobre esse impacto previsível e evitável sobre a vida com um pouco mais de responsabilidade?
Romildo Gonçalves é Biólogo, Prof. Pesquisador da Ufmt/Seduc


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