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Repressão da polícia resulta na apreensão de quase 5 mil armas em MT; revólveres e pistolas são maioria

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Também foram retiradas de circulação espingardas, fuzis, metralhadoras e munições[Foto – PMMT]

As abordagens realizadas pela Polícia Militar no combate à criminalidade em 2019 e 2020 têm cumprido com o objetivo principal de preservar a vida e a integridade física dos mato-grossenses. Números da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística da PM (Spoe), nos dois anos, considerando até segunda semana de dezembro, contabilizaram a apreensão de 4.734 armas de fogo pela corporação.

O comandante geral da PM, coronel Jonildo José de Assis, frisou a importância das ações preventivas realizadas pela tropa. Pontuou ainda que um dos principais motivos de morte violenta se deve as armas ilegais que circulam indevidamente.

“Com a intensificação das diversas ações policiais, entre elas a realização de bloqueios e blitzes, em diversos locais, e o apoio do setor de inteligência, a Polícia Militar tem obtido sucesso na apreensão de armas ilegais”.

Assis destacou que são essas ações específicas e bem articuladas realizadas em várias regiões do Estado que lograram êxito no objetivo de apreender as armas ilegais, que é uma das causas principais dos crimes ocorridos.

O levantamento demonstra que, no ano de 2019, a PM aprendeu 2.375 armas de fogo. Já em 2020, até a segunda semana de dezembro números eram de 2.359.

Exemplo da eficiência dessas operações fica evidente nos dados por tipo de armamentos. Foram tiradas de circulação este ano, 333 pistolas, 823 revólveres, 696 espingardas, 13 fuzis, 167 armas artesanais e quatro metralhadoras. Os simulacros, as réplicas de armas de fogo chegaram a 167 apreensões.

Uma dessas apreensões aconteceu na cidade de Vera, na região norte do estado, no mês de fevereiro deste ano. A denúncia descrevia um homem comercializando armas, mas foi descoberto pelos policiais um arsenal.

Na ocasião, o suspeito foi detido e foram tiradas de circulação seis espingardas de diversos modelos e calibres, além de uma pistola Glock G25 calibre 380, 160 munições, um carregador, baleiro de cintura e uma lanterna tática com laser.

Somente a pistola Glock custaria cerca de R$ 7 mil. De origem australiana, automática, dispara até 20 tiros por segundo. Já as espingardas custariam em torno de R$ 3 mil, cada.

Dois dias antes dessa ocorrência, outra grande apreensão que resultou na prisão de dois homens, na cidade de Tangará da Serra. Com a dupla foram aprendidas cinco espingardas, um revólver calibre 38, munições de calibres 20, 38 e 380, além de tubos de pólvora e chumbo.

No mês de junho, equipes do Bope prenderam quatro homens com um grande arsenal bélico que supostamente seria utilizado na tentativa de resgate de presos e outras práticas criminosas.

Todas as armas apreendidas eram de uso restrito: um fuzil, duas submetralhadoras semi-automatizas, uma delas com silenciador de ruídos, além de duas pistolas, uma carabina e mais de 150 munições.

Em julho de 2019, equipes da Rotam prenderam um homem e  desmontaram um esquema de armas e venda de drogas de uma facção criminosa que agia em Várzea Grande.

Além de drogas como barras e porções de pasta base de cocaína e tabletes de maconha foram encontrados na casa suspeito dois fuzis, sendo um 762 e outro 556, uma submetralhadora além de sete carregadores de fuzil, dois de pistola e mais de 150 munições de diversos calibres.

 

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