Reforma tributária será votada na próxima semana; veja posicionamento dos senadores de MT

Conteúdo/ODOC – Está previsto para entrar em pauta na quinta-feira (9), a Reforma Tributária (PEC 45/2019). O texto é um dos mais importantes do ano, passou pela Câmara e agora é apreciado no Senado Federal.

Os senadores mato-grossenses Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PSD) e Jaume Campos (União Brasil) seguem unanimidade ao entendimento de que o estado não pode ser prejudicado – como um dos que mais produz e menos receberá da “fatia”.

Após 4 meses de licença, Wellington Fagundes garantiu que o texto é prioridade. “A grande preocupação para Mato Grosso é essa reforma, é acabar com os fundos, e nós queremos focar para que Mato Grosso não seja prejudicado. Queremos uma reforma, todas reformas são importantes, mas que seja para simplificar o Brasil e diminuir a carga tributária. Agora, estão querendo criar um fundão que aí vai aumentar a carga tributária. Tenho certeza que isso não será aprovado”, analisou o liberal.

Já a senadora Margareth Buzetti, anunciou nesta terça-feira (31) que não acompanhará a comitiva mato-grossense na China justamente para focar na votação da Reforma. “Nós ainda não sabemos 100% o que tem no texto do relator, então esse mês será decisivo e não posso deixar passar sem estar presente nas discussões. Meu objetivo é conseguir que não seja cobrado R$ 1 a mais do cidadão brasileiro”, afirma Buzetti.

Margareth não está errada, em 25 de outubro, o relator da Reforma Tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou na Comissão de Constituição e Justiça mudanças significativas em relação ao texto enviado pelos deputados em agosto.

Terceiro e último senador de MT, Jayme Campos (união Brasil), prevê um longo debate, que pode não resultar na aprovação da pauta ainda em 2023. “Vai ser um debate longo e eu não sei se neste ano de 2023, vamos conseguir aprovar. É uma coberta curta, quando puxa de um lado, descobre o outro. Então, vai ser um debate bacana e teremos oportunidade de manifestar aquilo que é mais importante não só para o povo, mas para as regiões do Brasil. Cada caso é um caso”, alegou Jayme.