Economia
Qual a culpa de Bolsonaro e Guedes na alta da inflação? iGdeias debate

Para 42% da população, o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o principal culpado pela inflação , segundo nova pesquisa PoderData. Mas qual o tamanho dessa culpa? Além disso, é possível isentar de responsabilidade o ministro da Economia, Paulo Guedes? Para debater motivos e soluções para a inflação, o iGdeias convidou a economista Juliane Furno para uma live nesta terça-feira (14), ao meio-dia (12h), transmitida no YouTube , Facebook e Twitter .
Juliane Furno é mestre e doutora em desenvolvimento econômico na Unicamp e Economista-chefe do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa).
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Em meio à disparada no preços dos combustíveis, Bolsonaro tenta culpar os governadores, a pandemia, a guerra na Ucrânia e até a própria Petrobras, cujo governo é o acionista majoritário.
Para tentar “limpar a barra” com o eleitor, o governo propôs um projeto de lei que estabelece um teto para cobrança de ICMS, imposto estadual. Os governadores, no entanto, reclamam de perda de R$ 100 bilhões na arrecadação, o que poderia comprometer serviços de saúde educação nos municípios.
O projeto define que combustíveis, assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações, são bens essenciais e indispensáveis. Com isso, os governos estaduais não podem cobrar acima de 17% de ICMS. Em alguns estados o imposto chega a 30%.
Concorrentes de Bolsonaro nas eleições de outubro, os pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PL) prometem acabar com o PPI (Prços em paridade de Importação), que obriga a Petrobras a reajustar os preços conforme o mercado internacional.
Na outra ponta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer privatizar a empresa, mas descarta a venda neste mandato. Segundo ele, o monopólio estatal é o responsável pela inflação dos combustíveis.
Para entender os impactos dessas medidas e o futuro da inflação, o iG promove a live com a economista Juliane Furno ao meio-dia desta terça (14). É possível acompanhar no link:


Economia
Bolsonaro volta a sugerir vale-alimentação em dobro para servidores

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste domingo (26), que o reajuste de salário que ele havia prometido para servidores das forças de segurança – Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes do Departamento Penitenciário (Depen) – foi suspenso porque servidores de categorias estratégicas entraram em greve. O movimento, segundo o presidente, iria “parar o Brasil”.
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“Houve uma ideia inicial de separar R$ 1,7 bilhão para PF, PRF e o pessoal dos estabelecimentos prisionais. Quando começamos a estudar isso aí, outras categorias não aceitaram, queriam também e entraram em greve servidores estratégicos, que parariam o Brasil. Então lamentavelmente foi suspensa essa possibilidade de reajustar para esses servidores porque o Brasil ia parar”, afirmou na noite deste domingo.
Ele reconheceu a insatisfação dos servidores em relação à falta de reajustes, mas disse que o governo evitou um corte salarial na época da pandemia – trabalhadores da rede privada puderam ter descontos nos salários proporcionais à redução na jornada de trabalho.
Também voltou a afirmar que os estudos para aumentar o valor do auxílio-alimentação está na reta final e que o governo deve propor reestruturação de algumas carreiras na lei orçamentária de 2023.
Apesar da declaração do Bolsonaro, a proposta pode não sair do papel por falta de tempo, além das dificuldades para obter espaço no orçamento, como já mostrou o GLOBO. Integrantes do Executivo alertam que a janela legal para conceder reajustar o auxílio pago aos servidores está se fechando, por conta da proximidade das eleições.
Economia
Paes de Andrade está alinhado com pensamento do governo, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade , chega ao comando da estatal com um compromisso junto ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e que fará uma radiografia da empresa para entender a composição do preço dos combustíveis.
Bolsonaro voltou a afirmar que não manda na companhia e disse que as mudanças, como a Lei das Estatais , que estabeleceu critérios para nomeações nas empresas públicas, e o sistema de paridade de preços com o mercado internacional, chamado de PPI, podem ter sido remédios em excesso para os problemas de corrupção da empresa.
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“Eu não mando na Petrobras. Eu indico o presidente, que tem que passar pelo Conselho para tomar posse. Depois desses aumentos distorcidos da Petrobras, pela quarta vez nós propusemos agora uma mudança (no comando). E ele vai chegar com compromisso junto ao ministro Sachsida de fazer rapidamente uma radiografia da Petrobras, falar realmente o que é o PPI. Se ele tem que ser reajustado imediatamente ou se tem um prazo de carência”, afirmou o presidente neste domingo (26) à noite.
Ele fez referência aos reajustes dos combustíveis. Pelo PPI, o valor dos combustíveis no país acompanha a flutuação do petróleo no mercado internacional. Por causa das sucessivas altas que vêm ocorrendo, também influenciadas pela guerra na Ucrânia, a Petrobras vem represando alguns repasse. Isso pode gerar um problema de abastecimento, já que muitos importadores estão receosos em comprar combustível e ficar com estoque encalhado por causa da defasagem do preço no mercado e o praticado pela Petrobras.
O nome de Caio Paes de Andrade foi aprovado, por maioria, pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) da Petrobras na última sexta-feira. Esse comitê é responsável por analisar informações e requisitos dos indicados pelo governo para exercer cargos na estatal. O entendimento é de que não há impedimentos para que Paes de Andrade assuma a presidência.
Agora, nesta segunda-feira (27), o Conselho de Administração faz reunião extraordinária, convocada pelo presidente do colegiado Marcio Weber, para analisar a indicação à presidência da Petrobras.
Crítica aos governadores
Bolsonaro também voltou a criticar os estados sobre a questão do ICMS dos combustíveis. Ele disse que, visando baixar o preço nas bombas, o governo federal zerou os tributos sobre combustíveis, mas que não houve contrapartida dos estados.
Ele criticou, mais uma vez, a postura dos estados no que considerou uma burla à lei, aprovada em março, que criou outra fórmula de cálculo do ICMS sobre os combustíveis e a aplicação de alíquotas uniformes. Essa regra determinava que enquanto os estados não adotassem a alíquota unificada, a base de cálculo para a cobrança do imposto sobre o óleo diesel, até o final de 2022, seria a média do preço cobrado ao consumidor nos últimos cinco anos.
Os estados avaliaram que isso representaria perdas maiores de arrecadação, e fizeram um convênio fixando uma alíquota única e estabelecendo um valor de R$ 1,006 por litro de óleo diesel S10. A União questionou a medida no STF, por entender que os estados não estavam cumprindo a lei.
Segundo Bolsonaro, foi pelo descumprimento dos estados a essa regra que a Câmara dos Deputados articulou a aprovação de um projeto que estabelece um teto de 17% para a cobrança de ICMS sobre combustíveis, energia, telecom e transporte coletivo.
Estados e União terão uma reunião de conciliação, agendada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para esta terça-feira (28), para discutir a questão do ICMS .
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