Economia
Putin diz estar pronto para retomar exportação na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, conversaram nesta segunda-feira (30) por telefone para debater a situação na guerra e afirmou que está pronto para facilitar a exportação de grãos de portos da Ucrânia O anúncio foi feito pelo gabinete do líder turco, conforme relatado pela agência russa Tass.
Durante a ligação, Putin confirmou para Erdogan que Moscou está disposto a trabalhar em Ancara para reabrir o tráfego marítimo, que está bloqueado em decorrência do conflito no território ucraniano.
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“Putin ressaltou a disponibilidade da Rússia para facilitar o trânsito marítimo de mercadorias sem entraves, em coordenação com os parceiros turcos. Isso também se aplica às exportações de grãos dos portos ucranianos”, relatou o Kremlin em um comunicado.
Os dois líderes também discutiram a “questão de garantir uma navegação segura nos mares Negro e Azov, eliminando a ameaça das minas em suas águas”.
Além disso, Erdogan disse a Putin que a Turquia planeja organizar uma reunião entre a Rússia, a Ucrânia e a Organização das Nações Unidas (ONU) em Istambul.
“A Turquia está pronta para participar de um potencial mecanismo de observação na Ucrânia, se Moscou e Kiev chegarem a um acordo sobre isso”, acrescentou.
Já em relação à escassez de alimentos no mundo, Putin enfatizou que a crise ocorreu “devido à imprudente política financeira e econômica do Ocidente, e disse que a Rússia pode “exportar quantidades consideráveis de fertilizantes e produtos agrícolas se as sanções anti-russas forem retiradas”.
Por fim, Erdogan e Putin concordaram em voltar a conversar e debateram “a necessidade” de proteger a zona norte da Síria na fronteira com o território turco, anunciando uma operação militar iminente.
“É necessário tornar esta região segura”, disse o presidente da Turquia, citando “ataques contínuos a civis” pelas forças curdas da Unidade de Proteção Popular (YPG), que controlam algumas áreas na região e que Ancara considera terrorista.
O presidente turco ressaltou que tornar a área segura é “imperativo” porque isso ainda não foi possível, apesar de um memorando de entendimento assinado com a Rússia em 2019.
Na semana passada, Erdogan anunciou que “em breve” começaria uma operação militar para proteger uma área de 30 km de profundidade da fronteira turco-síria.
Mais cedo, Sergiy Nikiforov, porta-voz de Volodymyr Zelensky, informou que o presidente da Ucrânia avaliará a proposta de realizar conversas telefônicas a três com os líderes da Rússia e da Turquia, se Putin estiver pronto para participar.


Economia
Plantio de soja em Mato Grosso deve iniciar em 16 de setembro

Mapa divulgou o calendário de semeadura que deve ser seguido pelos Estados [Foto – Lenine Póvoas]
A medida atende ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja Phakopsora pachyrhizi (PNCFS), que estabelece o período de vazio sanitário para controlar o desenvolvimento do fungo causador da ferrugem asiática e racionalizar o número de aplicações de fungicidas.
“A semeadura da soja somente é permitida dentro do período do calendário de plantio, e a fiscalização do cumprimento da medida fica a cargo dos fiscais e agentes do Indea”, alertou o diretor técnico, Renan Tomazele.
Vazio sanitário
Os fiscais e agentes do Indea estão atentos em relação ao cumprimento do período de vazio sanitário no Estado, período em que é proibida a presença de plantas vivas de soja, guaxas ou cultivadas, no território mato-grossense. A proibição iniciou em 15 de junho e segue até 15 de setembro.
Em 2021 foram realizadas 6.398 fiscalizações em propriedades, durante o vazio sanitário da soja. A ação alcançou 121 municípios do Estado. Ao todo, foram emitidas 166 notificações quanto à obrigatoriedade da destruição das plantas de soja e expedidos 74 autos de infração por descumprimento do vazio sanitário.
O vazio sanitário da soja foi instituído em Mato Grosso no ano de 2006, como uma medida fitossanitária para a prevenção da ferrugem asiática da soja, a fim de reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi na entressafra e, assim, evitar a ocorrência da doença durante a safra.
A ferrugem asiática da soja é uma das principais doenças que acomete a cultura, causando desfolha precoce da planta, impedindo a completa formação dos grãos e a consequente queda de produtividade.
Economia
Reajustes de benefícios ficam abaixo da inflação para trabalhadores

Os reajustes médios dos vale-alimentação e tíquete refeição dos trabalhadores brasileiros ficaram abaixo da inflação, no primeiro trimestre deste ano. Segundo dados captados pela empresa de benefícios Sodexo, para o vale-alimentação, houve alta média de 10,08%. Para o tíquete-refeição, o valor médio subiu 7,42%. Entretanto, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada em 12 meses até março de 2022, foi de 11,30%. Já o Ìndice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 11,73, no mesmo período.
Ainda segundo o levantamento feito pela empresa, as pequenas e as médias empresas (PMEs) elevaram o valor médio do vale-alimentação em 7,07%, e as grandes empresas, em 10,84%. Para o vale refeição, as PMEs corrigiram o valor em 7,01%, e as grandes corporações, em 6%.
As maiores médias do tíquete-alimentação foram verificadas no Sudeste, com R$ 518,24. Em seguida aparecem, Centro-Oeste, com R$ 463,04; Sul, com R$ 453, 72; Nordeste, com R$ 444,21; e Norte, com R$ 431, 52.
Os trabalhadores da região do Centro-Oeste foram os que obtiveram maior valor médio no saldo do benefício-alimentação nos três primeiros meses deste ano, com R$ 534,41. Em seguida aparecem os colaboradores das regiões Sul, com R$ 528,64; Norte, com R$ 433,19; Nordeste, com R$ 409,35; e Sudeste, com R$ 392,76.
O Estado do Rio de Janeiro registrou aumento médio do valor do vale-alimentação em 6,95%, que passou para R$ 437,7 e do vale-refeição em 3,49%, com o valor médio indo para R$ 452,47.
A cidade de São Paulo registrou aumento médio do valor do vale-alimentação em 15,95%, que passou para R$ 335,56, e do vale-refeição em 8,25%, com o valor médio subindo para R$ 522,12.
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Na avaliação Rodrigo Somogyi, diretor de Produtos da Sodexo Benefícios e Incentivos, em tempos de crise e inflação alta, as empresas têm optado por oferecer aumentos maiores nos benefícios, como vale-alimentação e tíquete-refeição, do que reajuste salarial. Além disso, os benefícios podem ser utilizados como estratégia para atrair e reter talentos.
“As empresas entendem que produtividade de seus colaboradores está diretamente ligada à qualidade de sua alimentação. Com a inflação cada vez mais acelerada, atingindo principalmente o segmento de alimentos, as pessoas têm enfrentado diariamente o desafio de conseguir manter uma refeição dentro do orçamento”, opinia Somogyi.
O advogado Felipe Pires Queiroz, sócio do escritório Pires Queiroz & Martins, lembra que o vale-alimentação ou o tíquete-refeição, diferentemente do vale-transporte, não é uma obrigação legal imposta. Ou seja, não há lei que estabeleça que o empregador deva fornecer refeição ao empregado.
Os pagamentos de vale-alimentação e tíquete-refeição são negociados entre patrões e empregados por convenção ou acordo coletivo. Para Felipe Pires Queiroz, os reajustes abaixo do aumento salarial ocorrem porque eles não compõem o salário final do empregado.
“Sobre esses benefícios não incidem encargos fiscais nem previdenciários. Eles não compõem o salário final do trabalhador, não impactando nas férias, no 13º salário e (no recolhimento de) INSS, impacto esse que ocorreria caso houvesse um aumento salarial, mas não ocorre com o aumento do valor dos vales”, explica o advogado.
Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicao (Dieese), a análise das negociações com data-base em maio, dado mais atualizado, mostra que 54,5% dos reajustes ficaram abaixo da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o Dieese, até o momento, este o maior percentual de reajustes abaixo da inflação por data-base desde julho de 2021. Os resultados iguais ao INPC foram observados em 32,1% dos casos; e acima do índice inflacionário, em 13,4%.
Os dados mostram ainda que, para completar os reajustes, várias categorias têm buscado aumento de benefícios, como auxílio-alimentação, ou pagamento de abonos. Além disso, o Dieese captou ainda cláusulas de antecipação dos reajustes, devido à alta da inflação
Fonte: IG ECONOMIA
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