Política Nacional
Projeto abre crédito de R$ 313 milhões para pagar peritos do INSS


O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 13/22 abre crédito especial de R$ 312,7 milhões para o Ministério do Trabalho e Previdência. O dinheiro será usado para pagar peritos que trabalham em processos na Justiça Federal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os recursos virão do cancelamento de dotações para benefícios previdenciários.
O crédito é necessário por causa da Lei 14.331/22, que mudou as regras de honorários periciais nos processos que envolvem o INSS. A lei determina aos autores da ação a antecipação dos valores da perícia. Não haverá mais cobertura da perícia para quem não for considerado hipossuficiente financeiramente, inclusive em ações pedindo benefícios assistenciais à pessoa com deficiência ou benefícios previdenciários por incapacidade laboral.
Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão Mista de Orçamento antes de seguir para votação do Plenário do Congresso Nacional.
Saiba mais sobre a tramitação de projeto de lei
Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Roberto Seabra


Política Nacional
Lei que reconhece Marcha do Cavalo Crioulo como manifestação cultural é sancionada

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.392, de 2022, que torna a Marcha da Resistência do Cavalo Crioulo do Rio Grande do Sul uma manifestação da cultura nacional e impõe ao poder público assegurar a livre realização dessa atividade. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (5).
O projeto que originou a lei (PL 408/2019) foi aprovado no início de junho no Senado, com parecer favorável do senador Lasier Martins (Podemos-RS), para quem a iniciativa contribui para “conferir legitimidade ao caráter cultural dessas manifestações, particularmente daquelas que sofrem algum tipo de preconceito em razão de sua origem social”.
— A Marcha do Cavalo Crioulo faz parte do patrimônio cultural gaúcho. (…) é um fator de identidade do povo gaúcho — afirmou o relator na votação no Plenário.
Lasier explicou que a Marcha de Resistência é uma prova que tem como objetivo selecionar rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do cavalo crioulo. Para a realização das provas, os participantes se concentram por 30 dias, para equiparar as condições físicas e nutricionais de todos os animais. Logo depois, observada a saúde do animal, são percorridos 750 quilômetros em 15 dias, disse Lasier.
De acordo com o autor do texto, a raça crioula está bastante estabelecida no país. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, o crescimento dessa manada no Brasil em 2015 atingiu 6,4%, totalizando 402.341 animais em todos os estados.
A tradição da Marcha de Resistência ocorre não só no Brasil, mas também na Argentina e no Uruguai. As cidades gaúchas de Alegrete, Bagé, Canguçu, Santa Maria, Dom Pedrito, Rosário do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Uruguaiana e Jaguarão realizam a marcha, registrou Lasier durante a votação da matéria.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
Política Nacional
Campanha Junho Verde passa a fazer parte da Política Nacional de Educação Ambiental

Foi sancionada na segunda-feira (4) a Lei 14.393, de 2022, que institui a Campanha Junho Verde na Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795, de 1999). Com isso, os poderes públicos ficam encarregados de trazer o debate da conscientização ambiental junto a escolas, empresas, igrejas e comunidades indígenas. A lei é resultante do projeto de lei (PL) 1.070/2021, de iniciativa do senador Jaques Wagner (PT-BA), e foi sancionada sem vetos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Pela norma, a campanha passa a integrar o grupo de ações definidas como educação ambiental “não-formal” — já que promove as práticas voltadas a sensibilizar a coletividade e convocá-la a participar ativamente da defesa do meio ambiente.
O texto define que o Junho Verde será promovido pelos governos federal, estaduais e municipais em parceria com os vários núcleos da sociedade civil: escolas e universidades, empresas e comércio, igrejas, comunidades tradicionais, populações indígenas e entidades em geral.
A nova lei institui os princípios da campanha, entre eles:
- O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
- A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
- O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
- A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
- A garantia de continuidade e permanência do processo educativo.
Além disso, a lei também define a inclusão de ações variadas que cumpram objetivos como disseminação de conhecimento, mudança de hábitos de consumo e inovação socioeconômica. São 16 as medidas listadas, entre elas:
- Divulgação de informações sobre o estado de conservação dos biomas brasileiros;
- Uso de espaços públicos urbanos e turismo sustentável;
- Conscientização para consumo, reciclagem, uso de água;
- Educação sobre a legislação ambiental brasileira;
- Inovação ambiental por meio da biodiversidade nativa;
- Preservação de culturas tradicionais;
- Debates sobre economia de baixo carbono, mudanças climáticas, degradação ambiental;
- Formação de consciência ecológica cidadã.
Tramitação
O projeto de Jaques Wagner, presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), foi aprovado pelo Plenário no dia 7 de junho do ano passado, com relatório do senador Reguffe (União-DF), que incorporou várias sugestões. Na Câmara dos Deputados, o texto foi aprovado sem mudanças, mas foi apensado a projeto semelhante. Os deputados aprovaram então um substitutivo ao PL 1.070/2021, que por isso voltou à análise do Senado.
Em seu relatório, Reguffe destacou que já existem exemplos do sucesso das campanhas de conscientização. Ele citou as campanhas Outubro Rosa, em atenção ao câncer de mama; Maio Amarelo, que remete à segurança no trânsito; e Novembro Azul, para lembrar os cuidados de prevenção do câncer de próstata.
Relator na Câmara, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) observou que o mês de junho já tem relação com o tema da conscientização ambiental, desde a edição de decreto presidencial que instituiu a Semana Nacional do Meio Ambiente (Decreto 86.028, de 1981).
Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
-
Esportes28/06/2022 - 12:40
Igor Gomes analisa empate com o Juventude
-
Economia29/06/2022 - 08:05
CGU confirma vale-alimentação de servidores em dobro a partir de julho
-
Policial02/07/2022 - 12:23
Mulher que estava com agente prisional morto por Paccola nega versão do vereador de que era agredida (vídeo)
-
Várzea Grande28/06/2022 - 14:10
Vacina contra gripe é liberada para toda a população a partir desta terça-feira
-
Mato Grosso01/07/2022 - 18:10
Governo de MT assina convênio com a Prefeitura de Sinop para construção da nova unidade da Politec
-
Opinião01/07/2022 - 07:20
TÚLIO FONTES – A nossa parte contra a Covid-19
-
Policial29/06/2022 - 16:40
Corpo encontrado em posto de combustível desativado em Cuiabá é identificado
-
Mato Grosso03/07/2022 - 16:35
Polícia Civil prende integrantes de associação criminosa e apreendem armas de fogo, drogas e munições